Terça-feira, 14 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de junho de 2020
A declaração foi dada em resposta a um apoiador, que sugeriu que presidente processasse todos os que o chamam de “genocida”
Foto: ReproduçãoO presidente Jair Bolsonaro afirmou a apoiadores, nesta quinta-feira (04), que liberdade de expressão precisa valer para todos. A declaração foi dada em resposta a um apoiador, que sugeriu que presidente processasse todos os que o chamam de “genocida”.
“Se o cara me chama de fascista, por exemplo, não acontece nada. Se eu chamo ele de fascista, levo R$ 20 mil [em processo] no lombo. Não adianta”, afirmou Bolsonaro. “Outra coisa, se é liberdade de expressão, tem que valer para todo mundo”, complementou.
Outro apoiador, que é atirador esportivo, reclamou com o presidente sobre a dificuldade de conseguir a documentação para participantes de clubes de tiros. “Vocês estiveram com o general Porto [Alexandre de Almeida Porto]? Ele assumiu há pouco tempo. Posso dar uma ida lá para conversar com ele. O que depender de decreto, portaria, a gente resolve isso aí. Lei passa pelo Parlamento”, disse Bolsonaro.
O presidente pediu para um membro da equipe ligar para o general enquanto estava com os apoiadores, mas Porto não atendeu. O General de Brigada Alexandre de Almeida Porto assumiu a DFPC (Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados), do Exército, em 16 de abril deste ano.
Porto substituiu o general de Brigada Eugênio Pacelli Vieira Mota no posto. Porto foi Comandante das tropas federais na área da Baixada Santista e Vale do Ribeira, nas Operações São Cristóvão e Caiçara, que desbloquearam o Porto de Santo, em São Paulo, durante a paralisação dos caminhoneiros em 2018.