O pré-candidato a presidente da República, deputado federal Jair Bolsonaro, vai filiar-se, nesta quarta-feira, ao PSL, na abertura da chamada janela de troca de partidos prevista na legislação eleitoral. Bolsonaro, que conversou com este colunista, admitiu que terá pouco tempo no espaço gratuito de rádio e TV, mas que não vai buscar coligações a qualquer preço, com o intuito apenas de aumentar o tempo de propaganda gratuita. Segundo ele, “não vou fazer coligações apenas para aumentar meu tempo no rádio e na TV. Se eu fizer isso estarei fazendo política da forma como aqueles a quem critico”. Bolsonaro avalia ainda que “se cheguei a esse patamar de aceitação às minhas propostas com todas as dificuldades para divulgar meu trabalho, não seria agora que eu iria mudar minha forma de agir”.
O vice de Bolsonaro
Indagado sobre a indicação do seu candidato a vice-presidente, Bolsonaro disse que vai esperar o final do período da janela da troca de partidos. Indagado sobre o nome do senador Magno Malta, respondeu: “é um excelente nome”.
Pujol diz que financiamento da tarifa de transporte é cruel e injusta
O vereador Reginaldo Pujol, líder do DEM na Câmara de Porto Alegre, denunciou ontem que “a capital gaúcha consagrou no tempo a mais injusta, cruel e sórdida maneira de financiar o transporte coletivo”. Ele considera inviável uma operação “que acumula cerca de 36% de isenções e benefícios e transfere este custo ao usuário pagante. A cada três passageiros, dois pagam e um se beneficia”.
Delação de Basegio é explosiva
A delação premiada que o ex-deputado cassado Diogénes Basegio fez ao Ministério Publico, homologada ontem pelo Tribunal de Justiça, e que vai gerar processos criminais, é explosiva. O deputado já havia dito ao colunista que “o que me acusam de fazer, é rotineiro entre outros deputados no Legislativo”. A delação aponta com documentos vários outros deputados, de diversos partidos, que seriam autores de fraudes no recebimento créditos da verba de gabinete.
Indenização de veículos, um exemplo
Para que o leitor tenha uma ideia do teor da bomba: um dos casos envolveria vários deputados, com a indenização pelo uso do carro particular, que garante a parlamentares pagamento por quilômetro rodado nos carros cadastrados. Para burlar os mecanismos de controle da Assembleia, deputados encaminhariam esses veículos até oficinas mecânicas para aumentar, artificialmente, a quilometragem.
O desmonte do programa Adote um Escritor
A vereadora Fernanda Melchionna (PSOL) está cobrando a reativação do projeto Adote um Escritor que prevê aquisição de acervo e encontro com escritores nas escolas da rede municipal. Faz seis anos que o Plano Municipal do Livro e da Leitura foi sancionado em Porto Alegre. Ela denuncia que “no ano passado, viu-se o sucateamento desta iniciativa por alegação de falta de recursos”. A vereadora destacou que, graças à mobilização popular de toda sociedade, se garantiu cerca de R$ 150 mil reais no ano passado para este projeto, sendo que no último ano, antes do governo Marchezan Jr., foram destinados R$ 900 mil reais.