O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, na tarde deste domingo (6), em São Paulo, que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) “terá um perfil completamente de isenção” nas eleições de 2026 e que “poderemos voltar a confiar” na Corte.
“Ano que vem, o TSE terá um perfil completamente de isenção e poderemos voltar a confiar nas eleições do ano que vem”, disse Bolsonaro durante o seu discurso na manifestação que defendeu a anistia aos envolvidos nos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023.
Às vésperas do próximo pleito presidencial, o ministro Nunes Marques assumirá a presidência do TSE, em agosto de 2026. Ele foi indicado para o STF (Supremo Tribunal Federal) por Bolsonaro.
O ex-presidente também afirmou ter “esperança” de receber ajuda “de fora”. “Não se preocupem comigo, covardia pode acontecer. Hoje faltou um filho meu aqui, o 03 [Eduardo Bolsonaro], que fala inglês, espanhol, árabe. Tem contato com pessoas importantes no mundo todo e está lá nos Estados Unidos”, declarou.
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se licenciou do cargo de deputado federal e viajou aos Estados Unidos. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que também participou do ato na Avenida Paulista, pediu um “grito de força” para Eduardo.
“Aqui estão os três meninos do meu marido, faltando um, faltando o Eduardo, nosso Duda, que está longe, que está renunciando sua vida, a vida dos seus filhos pequenininhos que estavam na escola. Duda está nos Estados Unidos mandando a mensagem para o mundo da injustiça que estamos passando no Brasil”, declarou Michelle.
O ato na Avenida Paulista reuniu sete governadores, parlamentares e milhares de apoiadores de Bolsonaro, que é réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O pastor Silas Malafaia foi um dos organizadores da manifestação.