Sentindo que nos Estados seus apoiadores começaram a gastar mais energia com as eleições para governador, deixando em segundo plano a disputa nacional, Jair Bolsonaro disse ontem na entrevista no Rio que esta não é a prioridade principal: “do nosso pessoal, eu quero mais empenho do que eles estão demonstrando agora. Em São Paulo, por exemplo, a preocupação número um não é eleger um ou outro candidato a governador, e sim somar votos para a nossa candidatura”. Bolsonaro fez um alerta de que “não tem nada ganho”.
Temer arrumou a casa
Michel Temer fez reformas que garantiram ao País quebrado que recebeu uma nova realidade econômica e social. Não há dúvida: o tempo irá redimir seu governo. Ontem, ele gravou um vídeo comemorando o crescimento do emprego no País e tem repetido para auxiliares mais próximos que o resultado mostra que foi um acerto a aprovação da reforma trabalhista. Para o presidente, o futuro vai mostrar a importância que o ajuste fiscal e a votação de propostas como a reforma trabalhista tiveram para que o País superasse a recessão econômica do governo de Dilma Rousseff. E acha que o próximo presidente vai reconhecer a importância do seu governo para começar a arrumar a casa.
Sartori e Leite no tapetão
O tema foi tratado em alguns momentos ontem, no último debate entre os dois candidatos. O governador José Ivo Sartori e seu adversário, Eduardo Leite, pediram investigação ao Ministério Publico Eleitoral contra publicações em mídias sociais contendo noticias falsas. Ambos se sentem atingidos e pedem a apuração da origem das noticias falsas.
Ponte do Guaíba e Freeway: prioridades
Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil da Presidência da República, agora nomeado Ministro da Transição, confirmou ontem a esta coluna que vem fazendo todo o esforço para implementar duas soluções viárias importantes para o Estado: a segunda ponte do Guaíba, e a controvertida questão da manutenção da Freeway Porto Alegre-Osório até a licitação para definir a futura concessão.
O melhor plano de saúde do planeta existe
Ele existe e é bancado exclusivamente pelo contribuinte: nós todos, e tem custo zero para os senadores, ex-senadores e seus dependentes. Trata-se do plano de saúde vitalício que banca despesas de senadores, ex-senadores e dependentes como filhos, enteados e cônjuges. Para usufruí-lo pela vida inteira, o senador não precisa fazer nenhuma contribuição – basta que tenha exercido o cargo por 180 dias ininterruptos. Após a morte do titular, o cônjuge continua usando a carteirinha. Como não há uma lista detalhada de procedimentos cobertos, os beneficiários incluem em seus gastos todo tipo de serviço especializado. É simples: apresenta as notas e recebe o dinheiro do ressarcimento. O plano é tão bom que nem o nosso sempre honrado Pedro Simon resistiu: ele conseguiu ressarcimento de implantes dentários que totalizam R$ 62,7 mil em 2012. Ele explicou à Agência Estado: “Fiz para aquele ano e com pedaço (da cota) do ano seguinte, em duas parcelas. Digo mais: foi feito a esse preço porque chorei, chorei e foi um preço bem menor. O valor inicial era coisa de R$ 80 mil a R$ 85 mil”, explicou.