Segunda-feira, 28 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 26 de dezembro de 2022
A menos de uma semana de deixar o comando da Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL) esteve, na manhã dessa segunda-feira (26), no posto médico do Palácio do Planalto.
O atual mandatário do País deixou o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, às 10h45, e se dirigiu para o Planalto, sede do Executivo federal. Ele deixou o posto médico às 11h20 e retornou ao Alvorada.
Bolsonaro afirmou que “está tudo bem”. O motivo oficial da consulta médica não foi informado oficialmente, mas segundo a CNN Brasil, ele foi checar os sintomas da erisipela, doença que causou um ferimento na sua perna.
As notícias de que Bolsonaro estava se recuperando de uma ferida na perna começaram a circular logo após o segundo turno das eleições de 2022, no dia 30 de outubro, em que ele foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A Associação de Dermatologistas Britânicos explica que o quadro começa com algum ferimento na perna. É justamente através dessa brecha que algumas bactérias vão entrar no organismo e se instalar nas camadas superficiais de pele e gordura.
E o início da enfermidade não depende de um machucado muito grande: um arranhão, uma picada de inseto ou uma injeção já podem servir como porta de entrada para esses micro-organismos.
Outras possíveis causas da enfermidade são:
O Ministério da Saúde explica que os primeiros sinais de erisipela “podem ser aqueles comuns a qualquer infecção: calafrios, febre alta, fraqueza, dor de cabeça, mal-estar, náuseas e vômitos”.
As alterações na pele não demoram a aparecer. Nos casos mais simples, elas se manifestam a partir de vermelhidão, inchaço e dor.
Mas alguns pacientes desenvolvem bolhas escuras (amarelas e marrons) ou feridas por necrose (a morte das células da região).
Outro sinal comum de erisipela é um inchaço localizado na virilha, conhecido popularmente como íngua. A enfermidade costuma aparecer com mais frequência nas pernas, especialmente na região logo acima dos tornozelos, e no rosto.
A Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular calcula que a doença afeta até 15% da população mundial em algum momento da vida. A enfermidade é mais comum em pessoas acima dos 60 anos, que têm uma maior taxa de problemas de circulação nos vasos sanguíneos e linfáticos.