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Política Bolsonaro é intimado a depor sobre vazamento de inquérito que investiga ataque ao Tribunal Superior Eleitoral

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Bolsonaro publicou a íntegra do inquérito nas redes sociais

Foto: PR/Divulgação
Presidente voltou a criticar também os governadores por medidas de isolamento social. (Foto: Divulgação/PR)

A PF (Polícia Federal) intimou o presidente Jair Bolsonaro a depor em um inquérito que investiga o vazamento de documentos sigilosos. Em 4 de agosto, ele divulgou nas redes sociais a íntegra do inquérito da que apura suposto ataque ao sistema interno do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2018 e que, conforme a Corte, não representou qualquer risco às eleições.

Na época, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou a abertura do inquérito para investigar o vazamento das informações, que são sigilosas. A decisão atendeu a um pedido feito pelo próprio TSE.

Moraes também determinou a remoção dos links disponibilizados por Bolsonaro com a íntegra da investigação e o afastamento do delegado da PF que era responsável por esse inquérito.

Na transmissão que aconteceu em agosto, Bolsonaro e o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) divulgaram o conteúdo do inquérito da PF sobre o suposto ataque aos sistemas do TSE.

As informações da apuração foram tratadas como definitivas pelos dois, mesmo sem a conclusão do inquérito pela polícia. Em seguida, Bolsonaro publicou a íntegra do inquérito, que até então estava em sigilo.

Horas depois da transmissão, o TSE divulgou resposta para esclarecer que o acesso indevido aos sistemas da Corte não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018. Isso porque, explicou o tribunal, o código-fonte dos programas utilizados passa por sucessivas verificações e testes, aptos a identificar qualquer alteração ou manipulação, e que nada de anormal ocorreu.

O inquérito ainda não foi concluído pela PF. Por lei, o servidor público tem obrigação de proteger informações sigilosas.

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