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Bolsonaro elogia a Organização Mundial da Saúde por dizer que vacina contra o coronavírus não deve ser obrigatória

Resposta a apoiador ocorre um dia depois do presidente afirmar que o governo colocará imunizante de graça na rede pública, a quem tiver interesse. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender nesta terça-feira (08) a não obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19. Em resposta a um apoiador que citou um comentário da OMS (Organização Mundial de Saúde) de 21 de outubro, no qual a entidade defendeu que cada país deveria decidir sozinho se a vacina seria ou não imposta à população, Bolsonaro afirmou que “até que enfim a OMS começou a acertar, né”.

Pouco antes de conversar com os apoiadores na frente do Palácio da Alvorada, o presidente recebeu alguns governadores para falar sobre a vacina. Ele passou rapidamente pelo cercadinho porque estava atrasado para o encontro marcado com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Na segunda-feira (07), em uma publicação nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que o governo vai ofertar à população brasileira a vacina aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“Havendo certificação da Anvisa (orientações científicas e preceitos legais), o governo federal ofertará a vacina a todos”, escreveu o presidente. De acordo com Bolsonaro a vacinação será “gratuita e não obrigatória”. Ele também garantiu que “não faltarão recursos para que todos sejam atendidos”. “Saúde e Economia de mãos dadas pela vida”, completou.

 

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