O presidente Jair Bolsonaro embarca às 13h deste sábado (30) para Israel. Em sua terceira viagem ofical ao exterior, o presidente irá se reunir com o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu. A viagem também serve para tratar sobre a ideia de transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. A mudança é uma promessa de campanha de Bolsonaro, mas esta semana ele sinalizou a possibilidade de abrir um escritório de negócios em Jerusalém, em vez da levar toda a representação diplomática para a cidade.
De acordo com o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, todas as alternativas estão em estudo. A partir disso, o governo deve verificar qual é a melhor linha de ação.
A cidade de Jerusalém está no centro de confrontos e disputas entre palestinos e israelenses. Israel considera Jerusalém a “capital eterna e indivisível” do país, mas os palestinos não aceitam e reivindicam Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado palestino. Para evitar o agravamento da situação, os países consideram Tel Aviv como a capital administrativa de Israel, onde ficam as representações diplomáticas internacionais. Mesmo assim, em dezembro de 2017 o governo de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, anunciou a decisão de transferir a embaixada do país de Tel Aviv para Jerusalém.
Em Israel, governo pode assinar até quatro acordos de cooperação em áreas como segurança pública, defesa, ciência e tecnologia. O retorno está marcado para a próxima quarta-feira (3). Bolsonaro também deve visitar uma comunidade de brasileiros estabelecida na cidade de Raanana durante seu período no país.
A comitiva do presidente será formada pelos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). Também irão a Israel os senadores Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Chico Rodrigues (DEM-RR) e Soraya Thronicke (PSL-MS), além da deputada Bia Kicis (PSL-DF).