Domingo, 26 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 24 de janeiro de 2025
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) celebrou nessa sexta-feira (24) a recuperação de sua conta no X (antigo Twitter). Segundo anunciou seu filho, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), na noite de quinta-feira (23), a conta havia sido hackeada.
“Agradecemos à equipe do X no Brasil pela pronta resposta ao nosso chamado. Informamos que a conta foi devidamente recuperada, permitindo-nos retomar nossa rotina diária e interação com todos. Reconhecemos a importância de um ambiente pautado pela liberdade de expressão e pelo diálogo aberto, onde ideias e opiniões possam sempre ser discutidas. Agradecemos a atenção e seguimos à disposição de todos”, escreveu Bolsonaro.
Enquanto esteve hackeada, a conta publicou mensagens patrióticas junto ao lançamento de uma criptomoeda inspirada na $TRUMP, moeda digital promovida pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pouco antes de sua posse, que atingiu quase US$ 12 bilhões em valor de mercado.
A publicação, acompanhada de uma foto de Bolsonaro e Trump juntos, dizia tratar-se de “um movimento pela liberdade, prosperidade e união de todos”.
Em publicação feita na noite de quinta-feira, Carlos havia dito que teria iniciado o processo para recuperar o perfil. “A conta do Twitter de Jair Bolsonaro foi invadida e roubada. Iniciado processo de tentativa de recuperação da mesma”, escreveu.
Apoio
Em outra frente, Bolsonaro justificou o apoio a Davi Alcolumbre (União-AP) para o Senado nessa sexta-feira. Segundo ele, além de buscarem as vagas em comissões e na mesa diretora, os bolsonaristas poderiam se beneficiar para pautar votações estratégicas.
Ao canal da Revista Oeste nesta sexta-feira, Bolsonaro disse “não acreditar” em mudança de comportamento de Alcolumbre, que não pautou impeachments de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) quando ocupou a presidência da Casa, mas afirmou que o projeto que concede a anistia aos condenados pelos atos do dia 8 de janeiro pode ser pautado no caso de ausência dele.
“Acho que, uma vez eleito, o comportamento (de Alcolumbre) não vai mudar muita coisa. Mas, ele tá eleito. Nosso erro foi tentar eleger o Rogério Marinho em 2023. Só que, quando perdemos, ficamos sem mesa diretora e comissões. Se você quer convocar um ministro, não consegue. Estamos negociando uma primeira vice-presidência. Aí, na ausência do Alcolumbre, consegue colocar em votação a Anistia. O que fazem com essas pessoas presas é tortura. No total, sem comissão e vagas na mesa, seremos zumbi, já que mais de cem cargos irão para outros partidos”, disse.
Bolsonaro refutou a possibilidade de o candidato à presidência da Câmara Hugo Motta (Republicanos-PB) ter garantido a deputados governistas que o projeto que pode anistiar os condenados pelo 8 de janeiro não será pautado. “O acordo é o presidente da Câmara não engavetar o projeto da Anistia, cumprir o regimento. Ele sabe o que nós queremos. O pessoal da esquerda diz que há um compromisso dele em não pautar o tema, mas é assim que a esquerda age. Eles não querem a anistia para construir um discurso”, afirmou. As informações são dos jornais Correio Braziliense e O Globo.