Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de setembro de 2019
Com a justificativa de uma possível melhora na qualidade do ensino, com maior vínculo entre pais, alunos, gestores e professores, o presidente Jair Bolsonaro lançou nesta quinta-feira (5) no Palácio do Planalto o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, afirmou que militares da reserva poderão atuar nas áreas de supervisão, administração e atividades de aprendizado nas escolas.
Na prática, os militares ficarão responsáveis por aprimorar a infraestrutura e a organização de recursos nas instituições de ensino e por fortalecer “valores humanos, éticos e morais”, além de “promover a sensação de pertencimento no ambiente escolar”.
Atualmente, o Brasil tem 203 escolas desse tipo, em 23 unidades da federação. As Forças Armadas vão atuar nas áreas de monitoria dos alunos, em atividades ensino-aprendizado, e na parte administrativa. Em uma primeira fase, 540 militares da reserva deverão ser convocados para atuarem em até 30 escolas cívico-militares. “A implantação do modelo vai combater a violência e evasão escolar. Vai oferecer uma oportunidade aos jovens de se tornarem protagonistas” afirma o secretário da Educação Básica, Jânio Macedo.
A intenção do Ministério da Educação é que o Brasil conte com até 216 escolas de educação básica funcionando pelo sistema em todos os estados até 2023.