O presidente Jair Bolsonaro tem evitado comentar publicamente a questão do Rio Grande do Sul, onde dois aliados, o ministro Onyx Lorenzoni e o senador Luis Carlos Heinze (PP) pretendem disputar o governo do Estado. Nos bastidores o presidente tem avaliado o tema. A saída que se desenha cada vez mais, será a definição de Bolsonaro por Onyx, responsável pelo projeto de sua candidatura presidencial ainda em 2017. O presidente da República revelou ao colunista em várias ocasiões, que tem no senador Heinze um amigo leal, e mostrou que com ele troca conversas e mensagens quase que diariamente, já nas primeiras horas do dia. O apoio de Bolsonaro em 2018 foi decisivo para a vitória de Heinze na eleição ao Senado. Agora, o momento é outro: a possibilidade da ministra Tereza Cristina concorrer ao Senado no Mato Grosso do Sul, ou até mesmo ser a vice de Jair Bolsonaro, remete a uma composição para que o senador gaúcho reconsidere o projeto maior que está em jogo, evitando a divisão da direita no Rio Grande do Sul. Com isso, ele assumiria o ministério da Agricultura e Abastecimento no final de março. Jair Bolsonaro considera Luis Carlos Heinze o nome certo para ocupar o espaço de Tereza Cristina, cujo trabalho vem sendo elogiado pelas diversas lideranças nacionais do Agro. O ministro da Casa Civil e presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, tem conversado com Jair Bolsonaro sobre diversos cenários no país, e sobre esse tema especificamente. Ciro Nogueira admite que seria importante para o PP, comandar um ministério estratégico como o MAPA.
Eduardo Leite apoiando a reeleição?
A reação forte do PSDB nacional à investida do grupo do governador gaúcho Eduardo Leite, buscando desqualificar a prévia, diante do mau desempenho nas pesquisas até aqui, do governador paulista João Dória para a disputa à presidência da República, fez os tucanos gaúchos mudarem a estratégia. Agora, o PSDB tenta convencer o governador a disputar a reeleição. A retirada de João Dória da disputa será muito difícil, e a especulação sobre a troca de partido pelo governador gaúcho para disputar a eleição presidencial não é bem vista dentro, e fora do partido.
O governador, que desde a campanha eleitoral de 2018 se posicionou contra a reeleição, agora, para não ficar quatro anos fora do cenário político, poderá rever esta posição.
Urgência para criminalização do nazismo e do comunismo
O deputado federal Eduardo Bolsonaro iniciou a coleta de assinaturas para o pedido de urgência à votação do PL 4425/2020 que criminaliza nazismo (luta de raças) e comunismo (lutas de classes).
A justificativa de Eduardo Bolsonaro: “Nazismo e comunismo geram genocídios. Coleto assinaturas pedindo urgência na votação do projeto, no momento em que autoridades defendem criar partido nazista ou invadem igreja.”
Passaporte vacinal?
O médico e ex-ministro Omar Terra propõe uma reflexão sobre o Passaporte vacinal: “Pense: se vacinas da Covid fossem 100% seguras e eficazes, como apregoavam no início, a pandemia já teria terminado(mais de 1 ano de vacinação!). E seria com 2 doses e nada mais. Se não são, como novas doses demonstraram, de que adiantam exigências absurdas como o ‘passaporte vacinal’?”.
Osmar Terra verificou A tabela a totalidade de óbitos ocorridos por coronavírus no Grupo Hospitalar Conceição (maior rede pública de hospitais do Sul do país, com atendimento 100% SUS) durante todo o mês de janeiro e 9 dias de fevereiro e apurou que das 22 mortes, apenas 3 foram de não vacinados. As demais 19, foram de vacinados com uma, duas ou três doses. Foram 90% de vacinados levados a óbito por Covid.
Em Eldorado do Sul, o escândalo do fura fila na Saúde
Em Eldorado do Sul, município da região metropolitana de Porto Alegre, médicos e profissionais da saúde são assediados para furarem a fila em favor de pacientes indicados por políticos, denuncia o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul. O fato foi constatado pontualmente na UBS (Unidade Básica de Saúde) Claudiomiro Kraschefski Negro, no bairro Cidade Verde. Os casos de intromissão política na conduta dos médicos, incluem ameaça e pressões a estes para que furem a fila em benefício de políticos e demais figuras de destaque na administração local. Os médicos que não aceitam a pressão politica para o fura fila na saúde, estão sujeitos a demissões sem indenização alguma.