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Política Bolsonaro participa de evento com ex-chefe da Abin e diz que ele é “alvo de perseguição”

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Bolsonaro atribui o avanço das investigações a "perseguição" contra ele e seus aliados.

Foto: Reprodução
Bolsonaro atribui o avanço das investigações a "perseguição" contra ele e seus aliados. (Foto: Reprodução)

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nessa quinta-feira (18) que o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, “paga um preço alto pela ousadia” de querer governar uma cidade como a capital fluminense.

“O Ramagem, delegado da Polícia Federal, que eu conheci na transição em 2018, já começa a pagar um preço alto pela sua ousadia de querer, pensar, sonhar em administrar uma cidade com respeito, com honradez e com orgulho”, afirmou o ex-presidente durante um ato de pré-campanha na Tijuca, na zona norte do Rio.

Bolsonaro chegou à Praça Saens Peña, na Tijuca, por volta das 11h. Ele se juntou a Ramagem, ao senador Flávio Bolsonaro, ao governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e a aliados bolsonaristas em um trio elétrico estacionado em uma das ruas de acesso ao local.

O ato começou com a participação de deputados estaduais, vereadores e lideranças do PL fluminense. Ramagem, Castro e Flávio Bolsonaro adotaram a mesma narrativa de perseguição. Outra estratégia adotada pelo grupo foi voltar a reforçar o discurso ideológico que levou Bolsonaro à Presidência, com declarações contra o aborto, a descriminalização das drogas e a ideologia de gênero.

A reafirmação de apoio a Ramagem ocorre três dias após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirar o sigilo do áudio de uma reunião em que o ex-presidente, o general Augusto Heleno (então chefe do Gabinete de Segurança Institucional) e o ex-chefe Abin discutem um plano para anular o inquérito das “rachadinhas” – investigação que fechou o cerco ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho “01? do ex-chefe do Executivo.

Bolsonaro atribui o avanço das investigações a “perseguição” contra ele e seus aliados. Desde que o caso veio à tona, o ex-presidente tem investido na narrativa.

“Quando se fala em 2026, temos que passar por 2024. Todos aqueles que estão ao meu lado sofrem perseguição. Pagam um preço alto por ombrear-se comigo. Vocês sabem como somos perseguidos. Até baleia colocam na minha frente”, discursou Bolsonaro a apoiadores.

O ato durou pouco mais de 40 minutos. Nesta sexta-feira (19), Bolsonaro volta a se encontrar com Ramagem em Campo Grande, na zona oeste da cidade. A três meses das eleições municipais, o atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), aparece com 53% das intenções de voto em levantamento do Datafolha divulgado em 5 de julho. Ramagem vem em seguida, mas com 9%, uma diferença de 44 pontos porcentuais.

 

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