Colunistas Bolsonaro rompe com o PEN/Patriota e fica sem partido
Por Redação O Sul | 22 de dezembro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O deputado federal Jair Bolsonaro rompeu com o PEN, Partido Ecológico Nacional, que passou a se chamar Patriota, e corre o risco de ficar ser partido para disputar as eleições a Presidência da República em 2018. Depois de nomear interventores em vários Estados, inclusive no diretório do Rio Grande do Sul, Bolsonaro bateu de frente com o presidente nacional do partido, Adilson Barroso. Os nomes indicados por Bolsonaro como interventores no Rio Grande do Sul estão sendo destituídos.
“Partidecos de esquerda”
Ontem à tarde, Bolsonaro admitiu que está conversando com outros partidos: “Converso com todo mundo, menos com aqueles ‘partidecos’ de esquerda”.
Governo corre o risco de derrota na votação hoje
O governo comemorou ontem a aprovação, por 34 votos a 13, do requerimento para votar o projeto de adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal do governo federal em sessão extraordinária da Assembleia Legislativa na manhã desta sexta-feira. A comemoração fica por aí. Os votos no requerimento não significam votos na proposta. O governo não tem nesta sexta-feira, por várias razões, os 28 votos. As defecções vão desde o PDT, que apesar de se declarar oposição, mantém importantes cargos de confiança na administração, e habitualmente vinha proporcionando quatro votos ao governo, até o fiel PP, que garantia para esta sexta-feira apenas quatro dos seus sete votos. O escore mais otimista de ontem apontava para 26 votos. Sem ter os votos necessários, restará ao governo retirar o quorum para esvaziar a sessão e tentar uma nova convocação extraordinária no início do ano para aprovar o pré-acordo da dívida.
Reforço da base
O governo reforçou a sua base, trazendo de volta à Assembleia os secretários do PP, Pedro Westphalen (Transportes) e Ernani Polo (Agricultura) para evitar surpresas. Mesmo assim, faltarão votos.
Raciocínio trabalhista
Ontem, um deputado do PDT explicava na sala do cafezinho ao lado do plenário, que o acordo da dívida com a União é importante e necessário, ”mas não nestes termos”. E justificava que “votaremos contra porque faremos um acordo melhor quando o Ciro Gomes assumir a presidência da República e o Jairo Jorge for governador”. Quando será?
Impacto do custo da energia na indústria
O reajuste médio de 33,5% na tarifa da Companhia Estadual de Energia Elétrica concedido essa semana atingirá mais de 9 mil indústrias gaúchas, estima a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul. O presidente da entidade, Gilberto Petry, avalia que “o aumento da tarifa deve atrasar ainda mais a recuperação econômica do nosso Estado”.
TCE impede despesa de meio milhão em Cachoeirinha
Uma medida cautelar determinada pelo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Estilac Xavier, vai evitar que o município de Cachoeirinha desembolse mais de meio milhão de reais na contratação de uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) para implementar um certo “modelo de governança para melhoria da gestão do município”.
O contrato, com dispensa de licitação, custaria aos cofres de Cachoeirinha, exatos R$ 523.938,93.
Fabiano diz que fica no PSB
Secretário de Obras, o ex-deputado Fabiano Pereira garante à coluna que não procedem as especulações indicando que ele estaria para migrar para o PMDB.
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