O presidente Jair Bolsonaro receberá dia 28 de fevereiro, em Não Me Toque, o Troféu Brasil Expodireto na categoria Liderança Nacional, pelo apoio ao Agronegócio. Bolsonaro confirmou presença ao presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, e estará na Expodireto, promovida pela Cotrijal, em Não-Me-Toque. Mânica esteve ontem em Brasília para entregar o convite oficial. Com ele, participaram da audiência solicitada pelo deputado federal gaúcho Ubiratan Sanderson, o embaixador da Expodireto, Paulo Sérgio Pinto, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Ernani Polo, e o superintendente Administrativo-Financeiro, Marcelo Ivan Schwalbert.
Alguns detalhes interessantes marcam esta edição da Expodireto: será a primeira vez, desde sua primeira realização no ano 2000, que um presidente da República visitará oficialmente a feira.
O outro fato importante: este ano, a Expodireto, de 1º a 5 de março, vai abrir o calendário das grandes exposições agropecuárias brasileiras, e será realizada em formato híbrido, em razão das medidas preventivas ao Covid-19.
Vacina do Doria tem eficácia de 50,3%
O governador de São Paulo, Joao Doria, não apareceu na entrevista coletiva para o anúncio do percentual de eficácia da vacina chinesa Coronavac.
O anúncio de que a eficácia da vacina alcança apenas 50,38% – pouco acima do mínimo de 50% exigido pela Anvisa – confirmou a falta de seriedade como o governo paulista vem tratando a questão, e explica porque na própria China a Coronavac não é utilizada. Lá, o governo optou pela vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinopharm em parceria com o Instituto de Produtos Biológicos de Pequim.
Na quinta-feira da semana passada, a equipe paulista havia lançado uma cortina de fumaça ao anunciar um índice de 78%, “para casos mais leves”.
Pressão no STF para liberar vacina chinesa
O partido Rede Sustentabilidade ingressou no Supremo Tribunal Federal para que a Anvisa libere em até 72h o registro da CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan, mesmo sem a documentação completa.
O pedido foi juntado na ação que tramita no Supremo sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski que questiona aspectos da vacinação da população contra a Covid-19, também ajuizada pela Rede.
Bolsonaro: “Tem que passar pela Anvisa”
O presidente Jair Bolsonaro repetiu ontem que, “na marra”, não vai comprar nenhuma vacina sem certificação.
“A questão da vacina, não posso ser irresponsável e comprar a vacina que tiver na prateleira de qualquer país do mundo. Tem que passar pela Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tem os protocolos”, afirmou na saída do Palácio da Alvorada.