Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 25 de janeiro de 2019
O presidente Jair Bolsonaro tem intenção de ir a Minas Gerais neste sábado (26), às 8h, para acompanhar de perto a situação na cidade de Brumadinho, onde três barragens se romperam na manhã desta sexta-feira (25). Inicialmente foi divulgado que se tratava apenas de uma barragem. Além disso, o governo montou um Gabinete de Crise para tratar do assunto e três ministros foram destacados para a região. O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, leu uma nota oficial do governo federal a respeito da tragédia.
“O presidente da República lamenta as eventuais perdas de vidas ocasionadas pelo rompimento da barragem na cidade de Brumadinho em Minas Gerais. [Ele] determinou o imediato estabelecimento de gabinetes para acompanhar evolução da situação, tanto no Palácio do Planalto, quanto no Ministério do Meio Ambiente. […] O Presidente da República tem a intenção de se deslocar para a região no sábado (26), às 8h”, disse o porta-voz. Se a viagem de Bolsonaro se confirmar, ocorrerá um dia antes da ida do presidente para São Paulo, onde se submeterá a uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia.
Pelo Twitter, Bolsonaro já havia lamentado o ocorrido. “Lamento o ocorrido em Brumadinho-MG. Determinei o deslocamento dos ministros do Desenvolvimento Regional [Gustavo Canuto] e Minas e Energia [Bento Costa Lima], bem como nosso secretário Nacional de Defesa Civil [Alexandre Lucas] para a região”, afirmou o presidente na rede social.
A Vale do Rio Doce, empresa responsável, divulgou nota sobre o acidente. “As primeiras informações indicam que os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco. Ainda não há confirmação se há feridos no local. A Vale acionou o Corpo de Bombeiros e ativou o seu Plano de Atendimento a Emergências para Barragens”, informou a empresa em um primeiro momento, antes das primeiras estimativas sobre desaparecidos.
Três ministros enviados a Brumadinho
O presidente Jair Bolsonaro determinou a ida dos ministros do Meio Ambiente (Ricardo Salles), Desenvolvimento Regional (Gustavo Canuto) e Minas e Energia (Bento Albuquerque), além do secretário Nacional de Defesa Civil (Alexandre Lucas), para a região.
Em nota divulgada no início da tarde, o Ministério do Turismo lamentou o rompimento e se solidarizou com a comunidade afetada: “A Pasta entende que a maior preocupação deve ser com as vidas impactadas pela tragédia. Além de todos os danos ambientais, o rompimento afeta o Instituto Inhotim, maior centro de arte ao ar livre da América Latina e importante atrativo turístico do Brasil”.
A nota também informa que o ministério se colocou à disposição para trabalhar em parceria com outros órgãos do governo para dar apoio às famílias atingidas e trabalhar na recuperação da região “para minimizar o impacto da catástrofe e, por meio do turismo, ajudar a comunidade a superar o trauma e retomar a vida”, conclui a nota.