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Bolsonaro virou nas faixas de 25 a 59 anos em SP

Promessas, promessas. (Foto: Enio)

O presidente Jair Bolsonaro conseguiu virar o quadro geral e passar a liderar nas intenções de voto no estado de São Paulo graças ao mesmo fenômeno observado no cenário nacional: a disparada da preferência pela reeleição do candidato do PL entre eleitores de 25 a 59 anos. Nos últimos levantamentos realizados no estado pelo Paraná Pesquisas, em abril, Bolsonaro ganhou 7 pontos, em média, em relação ao desempenho ex-corrupto Lula (PT) nessa faixa etária, a mais populosa da população.

Perspectiva positiva

Eleitores de 25 a 59 anos são mais de 22 milhões dos 33,5 milhões de votos do estado de São Paulo, o maior colégio eleitoral do País.

A memória ajuda

O petista investe todas as fichas (e até por isso) tem vantagem entre jovens de 16 a 24 anos, que eram crianças quando a Lava Jato estourou.

Último ‘reduto’

O petista lidera, por pouco, entre eleitores acima de 60 anos, mas, somados aos jovens, representam cerca de 10,7 milhões de eleitores.

Metodologia

O Paraná Pesquisas ouviu 1.820 eleitores em 78 municípios entre 27 e 31 de março e 24 e 29 de abril: BR-002214/2022 e BR-07854/2022.

Lucro da Petrobras é desequilibrado para o setor

O lucro de R$44,5 bilhões da Petrobras apenas no primeiro trimestre de 2022 é de fazer inveja às maiores empresas mundiais de petróleo, como PetroChina, Saudi Aramco e British Petroleum. A BP, a sexta maior do mundo, lucrou quase R$14 bilhões a menos que a estatal brasileira este ano. O resultado da BP é o melhor em quase uma década, mas é menor que o da Petrobras no último semestre de 2021, por exemplo.

Sem comparação

A Petrobras não figura na lista das maiores empresas de petróleo do mundo. Está a anos luz das estatais chinesas e da Arábia Saudita.

Outra estatal

A Saudi Aramco, a maior do mundo, lucrou US$110 bilhões em 2021. A Shell, com o triplo do tamanho da Petrobras, lucrou US$33,4 bilhões.

Diferença

A estatal PetroChina lucrou US$27,5 bilhões, em 2021, e faturou US$440 bilhões. A Petrobras lucrou US$21,2 bilhões e faturou US$83,9 bilhões.

Poder irrestrito

A Petrobras aumentou o lucro em 2022 em 3000% em relação a 2021, tem o monopólio do petróleo, e determina sozinha os preços. Mas é o “mercado internacional” que explica o prejuízo do cidadão na bomba.

Querer não é poder

Mesmo após a larga demonstração de apoio a Simone Tebet (MS) da executiva nacional do MDB, esta semana, incomoda (e muito) os aliados a performance pífia nas pesquisas da pré-candidata à Presidência.

Socialismo pros outros

O PCO denunciou que “a economista de Guilherme Boulos (Psol)”, Laura Carvalho, vai trabalhar na ONG Open Society, do ‘bilionário socialista’ George Soros, com orçamento de mais de US$1,2 bilhão por ano.

Culpado é o Whatsapp

Áudio do executivo do Whatsapp no Brasil, Dario Durigan, na assinatura do termo de compromisso com a Justiça Eleitoral para supostamente “combater fake news” revela que foi a própria empresa que gerou as notícias falsas em torno da criação das “comunidades”, grupos grandes.

Plateia muda tudo

Durigan frisou ao TSE que não seria feita “mudança significativa no produto – no Brasil – até o fim do período eleitoral”. Opositores do governo aplaudiram. Semanas depois, após reunião com Bolsonaro, o Whatsapp mudou e disse que a decisão foi “exclusiva” da empresa.

Dados consolidados

O Brasil, com 214 milhões de habitantes, vai superar o Uruguai (três milhões de habitantes), tão elogiado nas manchetes, na vacinação contra a covid. São 85,43% de brasileiros, e 85,63% de uruguaios vacinados.

Coqueluche

O PP bateu martelo e sua candidata ao Senado no Rio Grande do Sul será Nádia Silveira Gerhard, oficial da Brigada Militar e vereadora em Porto Alegre e, como se dizia antigamente nova coqueluche do partido.

Concorrência é tudo

Enquanto o preço médio do botijão de gás no Brasil gira em torno de R$120, nos EUA, onde vigora o livre mercado, o preço é de US$17,92, algo em torno de R$90,85 na cotação atual ou 25% mais barato.

Pensando bem…

…nem mesmo no Dia da Coragem, celebrado em 6 de maio, o ex-presidente Lula topou sair às ruas.

PODER SEM PUDOR

Promessas, promessas

Em campanha para a prefeitura de Campina Grande (PB), Severino Cabral, pai do ex-senador e embaixador Milton Cabral, muito intuitivo, tinha uma equipe para fazer seus discursos e auxiliá-lo ao pé-de-ouvido nos palanques. Num comício, ele desandou a fazer promessas, até anunciou que, eleito, levaria para a cidade um grande empreendimento. Ao seu ouvido, baixinho, o ex-deputado Raimundo Asfora orientou: “…em convênio com a Sudene”. E ele repassou para a multidão o que havia entendido: “…e vou construir também um convento para a Sudene!”

(Com a colaboração de André Brito e Tiago Vasconcelos)

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