Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 15 de janeiro de 2023
No total, "o inimigo realizou três ataques aéreos e cerca de cinquenta disparos de mísseis no dia" de sábado, especificou o Estado-Maior do Exército ucraniano
Foto: DivulgaçãoPelo menos 21 pessoas morreram na cidade de Dnipro, na Ucrânia, de acordo com dados de um balanço de vítimas divulgado neste domingo (15) pelas autoridades ucranianas. Um prédio residencial na cidade foi atingido por um míssil russo.
O número de mortos pode aumentar significativamente porque há mais de 40 pessoas ainda desaparecidas após o ataque, que aconteceu em meio às comemorações do Ano Novo ortodoxo.
Além das pessoas que morreram, outras 73 ficaram feridas no bombardeio do prédio, disse Mykola Lukashuk, chefe do conselho regional. Uma menina de 15 anos estava entre os mortos, segundo as autoridades. Uma mulher foi resgatada depois de passar horas nos escombros, disseram as autoridades na manhã deste domingo.
Dnipro
Um vídeo postado pelos serviços de emergência ucranianos no Facebook e no Telegram mostrou equipes de resgate trabalhando à noite entre os escombros do prédio. De acordo com a Presidência ucraniana, entre 100 e 200 pessoas ficaram desabrigadas após este ataque e cerca de 1.700 moradores de Dnipro ficaram sem eletricidade ou calefação.
No sul do país, na cidade de Kryvyi Rig, uma pessoa morreu e outra ficou ferida após o bombardeio contra prédios residenciais.
No total, “o inimigo realizou três ataques aéreos e cerca de cinquenta disparos de mísseis no dia” de sábado, especificou o Estado-Maior do Exército ucraniano. “Os ocupantes lançaram 50 ataques com vários lançadores de mísseis”, acrescentou.
Tanques do Reino Unido
Depois destes bombardeios contra instalações energéticas, grande parte das regiões do país registaram cortes de energia. “É possível parar o terror russo? Sim, é possível. Isso pode ser feito de outra forma que não seja no campo de batalha na Ucrânia? Infelizmente, não”, disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
“O mundo deve acabar com esse mal”, afirmou o presidente. Ele voltou a pedir aos países ocidentais para que forneçam mais armas. O Reino Unido prometeu no sábado fornecer “nas próximas semanas” 14 tanques Challenger 2 para a Ucrânia.