Segunda-feira, 21 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 21 de setembro de 2021
"Nós nos encontramos em um momento de grande dor, mas de oportunidade extraordinária", afirmou Biden
Foto: ReproduçãoO presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, discursou pela primeira vez, nesta terça-feira (21), na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York. “Bombas e balas não servirão para defender o mundo da Covid-19 e de suas variantes”, declarou o democrata no seu pronunciamento.
Ele alertou que o mundo está diante de um “ponto de inflexão” devido à pandemia de coronavírus e às mudanças climáticas e defendeu o diálogo entre os países. Segundo Biden, as decisões desta década influenciarão todo o curso da história. “Nós nos encontramos em um momento de grande dor, mas de oportunidade extraordinária”, afirmou.
Biden defendeu a saída dos EUA do Afeganistão e o fim da guerra travada há 20 anos, celebrando a “era da forte diplomacia”. Ele reconheceu, porém, os riscos ainda existentes do terrorismo.
Sem citar nominalmente nenhum país, Biden rejeitou a ideia de uma “nova Guerra Fria”, mas disse que os EUA se opõem a “países mais fortes que tentam controlar os mais fracos”.
O democrata anunciou uma ajuda de US$ 100 bilhões para que os países em desenvolvimento combatam as mudanças climáticas. Ele também disse que planeja uma ajuda de US$ 10 bilhões para a luta contra a fome.
Em relação à pandemia, Biden celebrou a vacinação e o compartilhamento de imunizantes com outros países.