Por Redação O Sul | 7 de julho de 2022
Em entrevista à revista GQ, Brad Pitt disse que acredita sofrer de prosopagnosia. Também chamada de cegueira facial, a doença incomum envolve uma inabilidade de reconhecer rostos, total ou parcialmente.
“Ninguém acredita em mim”, afirmou o ator, que nunca foi oficialmente diagnosticado com o distúrbio neurológico. “Quero conhecer outra pessoa assim.”
O astro de Hollywood contou que enfrenta o problema em situações sociais, principalmente em festas.
Ele tem dificuldades para lembrar e reconhecer pessoas novas, e teme que isso crie uma impressão de que é distante, indiferente e inacessível. Quando, na verdade, quer recordar de quem conhece, mas acaba envergonhado por não conseguir.
Pessoas que sofrem da doença podem também ter dificuldade de reconhecer amigos próximos e os próprios familiares. “Em eventos, de vez em quando, alguém me dá um contexto e eu digo: ‘Obrigado por me ajudar'”, disse ele.
Segundo publicado no Uol Splash, o ator recebeu um pedido para ser examinado por um neurocientista da Universidade Carnegie Mellon para um diagnóstico oficial.
Reta final
O ator optou por aparecer menos na frente das câmeras e mais por trás delas nos últimos anos, no papel de produtor. Tudo é parte de movimentos cautelosos no que enxerga ser os finalmentes de uma proveitosa carreira no cinema. “Me considero na etapa final. Esse último semestre ou trimestre. O que essa seção será? E como eu quero construir isso?” questionou a si próprio.
Pitt estrelou inúmeros filmes de sucesso, como Bastardos Inglórios (2009), Era Uma Vezem Hollywood (2019), A Grande Aposta (2015) e Clube da Luta (1999). Com 58 anos, o ator estreia em Trem-Bala em agosto deste ano, no Brasil.
Além da carreira, na entrevista, o ator fala sobre como lida com a solidão. “Não é até bem recentemente que tenho sido mais abraçado por amigos e familiares”, conta.
