Por Redação O Sul | 1 de janeiro de 2025
Brad Pitt e Angelina Jolie chegaram a um acordo em seu divórcio, oito anos após a atriz ter iniciado o processo para encerrar o casamento de dois anos, alegando diferenças irreconciliáveis. Segundo os advogados da artista, os dois assinaram o acordo na última segunda-feira (30).
“Há mais de oito anos, Angelina pediu o divórcio de Mr. Pitt. Ela e as crianças deixaram todas as propriedades que compartilhavam com ele e, desde então, ela tem se concentrado em encontrar paz e cura para sua família”, afirmou James Simon, advogado de Angelina Jolie, em comunicado a People. “Este é apenas um parte de um longo processo que começou há oito anos. Francamente, Angelina está exausta, mas aliviada por esse capítulo ter sido encerrado.”
O comunicado também mencionou que ambas as partes pediram um julgamento com júri de 10 a 15 dias e concordaram em participar de uma conferência de acordo ou sessão de mediação como uma forma de resolução alternativa de disputas. Brad Pitt, por sua vez, também concordou com a mediação.
Uma fonte próxima a Jolie acrescentou: “Ela não fala mal de [Pitt] publicamente ou em privado. Tem se esforçado para manter uma postura leve após um período difícil.”
O processo teve início em 19 de setembro de 2016, quando Angelina Jolie entrou com o pedido de dissolução do casamento, dias após um voo particular no qual alegou que Pitt foi abusivo com ela e com seus seis filhos. As investigações na época não resultaram em acusações formais contra Pitt, e a atriz optou por não registrar a denúncia. O ex-casal tem seis filhos: Maddox, Pax, Zahara, Shiloh e os gêmeos Vivienne e Knox.
Quatro meses após o pedido de divórcio, Jolie e Pitt divulgaram uma declaração conjunta, anunciando que haviam chegado a um acordo para tratar o divórcio de forma privada, mantendo os detalhes confidenciais e utilizando um juiz particular.
“As partes e seus advogados assinaram acordos para preservar os direitos de privacidade de seus filhos e família, mantendo todos os documentos judiciais confidenciais e contratando um juiz privado para tomar as decisões legais necessárias e facilitar a resolução rápida de quaisquer questões pendentes”, dizia o comunicado, concluindo: “Os pais estão comprometidos em agir como uma frente unida para promover a recuperação e reunificação.”
Antes de acordarem em manter a privacidade do processo em 2017, os atores enfrentaram negociações sobre questões de custódia e trocaram acusações severas nos documentos apresentados no Tribunal Superior de Los Angeles.
Em janeiro de 2017, os dois concordaram em manter em sigilo os registros sensíveis relacionados aos filhos, selando essas informações do público. O processo de divórcio foi dividido, o que significa que eles obtiveram a dissolução legal do casamento, mas as questões financeiras e de custódia ainda estavam sendo resolvidas. Em 2019, foram oficialmente declarados legalmente solteiros.
Nos anos seguintes, eles continuaram a disputar questões de custódia e questões legais relacionadas à vinícola e à propriedade francesa compartilhada, o Château Miraval. Em fevereiro de 2022, Pitt processou a ex pela venda de sua participação no Château. Angelina , por sua vez, apresentou uma contra-ação alegando que o ator estava “travando uma guerra vingativa” contra ela.
Em 2024, as disputas sobre custódia e a vinícola continuaram, mas não estavam diretamente ligadas ao divórcio. Em novembro, Angelina obteve uma vitória quando um juiz determinou que Pitt deveria divulgar documentos, incluindo e-mails e mensagens de texto, que, segundo o advogado da artista, podem comprovar alegações de abuso e “anos de encobrimento”.
No mesmo mês, Brad Pitt também conquistou uma vitória legal quando as moções de Jolie para rejeitar a ação foram recusadas, e o caso avançou para julgamento, com a possibilidade de provas de que havia um acordo escrito entre o ex-casal sobre a venda da vinícola, o que, segundo uma fonte próxima a Pitt, “demonstra a legitimidade das alegações dele”. Os advogados de do ator chamaram a solicitação de Jolie por documentos de “uma expedição sensacionalista de pesca”.
