Sexta-feira, 07 de fevereiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
25°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Curiosidades “Brainrot”: conheça o distúrbio causado pelo excesso de conteúdo fútil na internet

Compartilhe esta notícia:

O termo, que significa algo parecido com "podridão cerebral", surgiu pela primeira vez em 2007. (Foto: Divulgação)

Se você passa boa parte do seu tempo consumindo conteúdos “fúteis” nas redes sociais, saiba que pode estar enfrentando uma condição chamada “Brainrot”. Esse termo, que significa algo parecido com “podridão cerebral”, surgiu pela primeira vez em 2007. E, o que foi criado para ser uma brincadeira, acabou se tornando um distúrbio que virou tema de pesquisadores.

De acordo com Gisele Hedler, especialista em comportamento humano, desde cedo as crianças estão suscetíveis a sofrerem com o bombardeio das mídias sociais, e por isso é preciso adotar hábitos saudáveis e equilibrados para se esquivar do problema.

O Brainrot refere-se à ideia de que consumir grandes quantidades de conteúdo considerado “fútil” ou de baixa qualidade pode prejudicar a capacidade mental, resultando em uma espécie de “podridão cerebral”, comenta Hedler.

“Isso pode incluir o consumo excessivo de redes sociais, programas de TV de baixa qualidade, fofocas, memes e outros tipos de entretenimento que não oferecem valor educacional ou cultural significativo”, diz.

Esse tipo de consumo pode levar a uma diminuição da capacidade de concentração, pensamento crítico e criatividade. O assunto ainda ganhou mais atenção em uma sociedade onde crianças, cada vez mais novas, tem acesso ilimitado a internet.

Por isso, Gisele alerta os pais para que eles monitorem os filhos no uso de dispositivos eletrônicos. Confira abaixo algumas dicas.

– 1. Estabeleça limites de tempo: Gisele explica que o primeiro passo para fazer um detox de redes sociais, televisão e outros conteúdos considerados fúteis, é estabelecer um limite de tempo. Ela sugere também utilizar aplicativos de monitoramento de tempo de tela para ajudar a manter esses limites.

– 2. Priorize conteúdos de qualidade: “Substitua parte do tempo gasto com conteúdos fúteis por materiais mais enriquecedores, como livros, documentários, podcasts educativos e artigos de interesse. Além disso, escolha programas de TV e filmes que tenham valor cultural, educativo ou artístico”, pontua a especialista.

– 3. Desenvolva novos hobbies: Encontre novas atividades que você goste e que possam substituir o tempo gasto em conteúdos de baixa qualidade, como esportes, arte, como dança, pintura, música, ou aprenda uma nova habilidade.

– 4. Pratique mindfulness e meditação: Segundo Gisele, praticar mindfulness e meditação pode ajudar a melhorar a capacidade de concentração e reduzir o desejo por distrações fúteis. Existem aplicativos que podem ser úteis para começar essa trajetória de meditação.

– 5. Crie um ambiente sem distrações: “Tente reduzir as distrações ao seu redor. Por exemplo, enquanto você trabalha ou estuda, deixe o celular em outro cômodo e desative notificações desnecessárias”, aconselha.

– 6. Tenha rotinas diárias: Por fim, Gisele orienta criar uma rotina diária que inclua tempo para trabalho, estudo, exercícios, socialização e relaxamento: “Planejar atividades específicas para evitar cair na tentação de consumir conteúdos fúteis por inércia é uma boa dica.” As informações são do jornal O Globo.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Curiosidades

Câncer: sobe o número de tumores descobertos em fase avançada no Brasil e no mundo; médicos associam ao coronavírus
Remédios para obesidade: Mounjaro é mais efetivo na perda de peso do que o Ozempic e o Wegovy
https://www.osul.com.br/brainrot-conheca-o-disturbio-causado-pelo-excesso-de-conteudo-futil-na-internet/ “Brainrot”: conheça o distúrbio causado pelo excesso de conteúdo fútil na internet 2024-07-09
Deixe seu comentário
Pode te interessar