Terça-feira, 22 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 5 de março de 2023
O Brasil aplicou mais de um milhão de doses da vacina bivalente contra a covid até a última sexta-feira (3), segundo dados do Vacinômetro do governo federal.
A vacinação com a bivalente começou no dia 27 de fevereiro. Quase a metade dos vacinados são do Estado de São Paulo, com quase 500 mil pessoas imunizadas. De uma forma geral, os estados mais populosos aplicaram mais doses.
O Rio de Janeiro aplicou 130 mil e o Rio Grande do Sul, 82 mil doses até o momento. Os Estados do Norte, os últimos a receberem a vacina no país, são os que menos vacinaram até o momento. Acre, Amazonas e Roraima aplicaram menos de mil doses cada um.
O Ministério da Saúde recomendou que sejam vacinados os grupos prioritários, com mais de 70 anos, pessoas acima de 12 anos com sistema imunológico vulnerável e a população indígena.
Os Estados são responsáveis pela organização dos seus calendários.
O infectologista Evaldo Stanislau reforça a importância de estar com todas as doses contra a covid em dia. Ele recomenda que as pessoas procurem um posto de vacinação quando chegar a sua vez.
“A vacina bivalente tem o componente que é o BA4 e BA5 do ômicron. Com isso ela dá uma proteção a mais contra formas graves de doença, sobretudo nas populações mais vulneráveis. Entretanto para que isso ocorra é necessário que tenha havido o esquema vacinal básico. Por isso é que as duas vacinas continuam muitos importantes”.
Novas doses
A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul recebeu no último sábado (4) um lote com mais 165 mil doses de vacinas bivalentes contra a covid. A previsão é que elas sejam distribuídas aos municípios nesta semana. Nesta etapa, o público prioritário é formado pelas pessoas de 70 anos ou mais, pessoas vivendo em instituições de longa permanência (abrigados e os trabalhadores dessas instituições), imunocomprometidos e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
A dose bivalente é uma versão atualizada da vacina usada na campanha de vacinação iniciada em 2021 (monovalente). Ela foi elaborada com base na variante original do coronavírus (o SARS-CoV-2) e na variante Ômicron, que é atualmente a de maior circulação.
Para receber essa dose, a pessoa precisa ter concluído, pelo menos, o esquema primário da vacinação contra covid, composto pelas duas primeiras doses ou dose única. A última dose recebida deve ter sido feita há, pelo menos, quatro meses.
O atendimento ao grupo prioritário da Fase 1 está sendo feito de forma escalonada nos municípios, conforme a disponibilidade de doses em cada cidade. Já foram distribuídas cerca de 356 mil doses até o momento. Ao todo, o público estimado para essa primeira etapa no Rio Grande do Sul é de 1,2 milhão de pessoas.