O Brasil assumiu a presidência rotativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). O País ficará no comando do principal órgão multilateral responsável pela paz e segurança internacionais por todo o mês de julho. Este é o 11º mandato eletivo do Brasil durante o biênio 2022-2023.
Durante a presidência do Brasil, o Conselho de Segurança vai examinar a situação de segurança na Ucrânia, Síria, África Ocidental e região do Sahel, Colômbia, Líbano, Sudão, Oriente Médio, Haiti, Iêmen, Chipre, Líbia e Ásia Central. Também estão previstas resoluções sobre as missões da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti, Iêmen, Chipre e Líbia, e sobre regimes de sanções em vigor para Líbia e República Centro-Africana.
Entre as ações a serem executadas pelo Brasil em julho estão dois debates. O primeiro, no dia 12, sobre a importância da comunicação estratégica em operações de manutenção da paz e o segundo, no dia 19, sobre crianças e conflitos armados. Esse último debate será presidido pelo Secretário-Geral das Relações Exteriores, Embaixador Fernando Simas Magalhães.
“Durante o mandato do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas e, em especial durante a presidência em julho, o Brasil buscará ampliar espaços de negociação e diálogo, promover agenda construtiva e investir em iniciativas que contribuam de maneira concreta para a manutenção da paz e segurança internacionais, em consonância com os preceitos constitucionais relevantes”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores, em nota.
O que é o Conselho de Segurança da ONU
Quinze países fazem parte do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Cinco deles são permanentes no Conselho e possuem poder de veto. Os membros permanentes são: Rússia, Estados Unidos, França, Reino Unido e China. Os outros 10 países ocupam cadeiras de maneira rotativa e são eleitos para mandatos bianuais. Cada um deles têm poder de voto comum.
O Brasil voltou ao Conselho no início de 2022 e permanecerá nele até o fim de 2023, assim como Albânia, Gabão, Gana, Emirados Árabes Unidos (AEU), Índia, Irlanda, Quênia, México e Noruega – os outros nove países eleitos para o biênio de 2022 e 2023.