“Atingimos no final de julho, a marca histórica de 100 mil veículos híbridos e elétricos emplacados no País. Em 2022, já vendemos mais BEV, caminhões e furgões elétricos do que todo o ano de 2021.
São marcos históricos, mas longo dos mais dos cerca de 30 milhões de veículos elétricos que estarão nas ruas pelo mundo até o final do ano.
O Brasil ainda tem um importante parque produtivo de veículos. Se não tivermos uma visão de futuro (Plano Nacional e uma Politica Industrial), corremos o risco de ficar fora das novas cadeias produtivas globais.
O Brasil já começou a fabricar ônibus e caminhões elétricos, e as primeiras montadoras já produzem veículos leves híbridos flex, uma tecnologia nacional que amplia o uso do etanol, um biocombustível limpo e renovável que gera renda e emprego no País. Mas sem uma política pública integrada, elas não conseguiram crescer, ganhar escala e adensar as cadeias produtivas
Precisamos de uma Política Nacional pela Eletromobilidade, urgentemente, uma nova política integrada que reduza as distorções e amarras que penalizam e sobretaxam o setor. Precisamos de uma visão de futuro que amplie nossas potencialidades.
O futuro da mobilidade será elétrico, autônomo e conectado, e a maioria dos empregos do futuro estarão nesses novos parques produtivos e nos sistemas digitais que conectaram carros, celulares e toda a infraestrutura de nossas casas e cidades.
Só torço para o Brasil possa levantar de seu berço esplêndido enquanto ainda dá tempo… Sem um plano de futuro, o Brasil corre um grande risco de ficar de fora da transição global pela economia de baixo carbono e as novas energias.”
Adalberto Maluf, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico.