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O Brasil contabiliza 290 óbitos por coronavírus em 24h e o total chega a 150.488 mortes

Somados, países reportaram quase 4 mil casos neste sábado (Foto: Governo do Estado de São Paulo)

O Ministério da Saúde divulgou 290 novas mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, com 150.488 óbitos registrados desde o início da pandemia. Desde sábado (10) foram 12.342 novos diagnósticos, totalizando 5.094.979 casos por todo o país.

O governo federal considera 4.470.163 casos recuperados e afirma que há 474.328 pacientes em acompanhamento.

Hábitos de isolamento social, uso de máscara e higiene pessoal redobrada adotados por causa da pandemia levaram a uma queda expressiva das outras doenças respiratórias no país, segundo especialistas afirmaram ao “Estadão”. Em 2020, o país praticamente não teve “temporada de gripe”.

O número de ocorrências de síndromes respiratórias graves causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR), um dos mais comuns entre março e junho, caiu 76,4% entre janeiro e agosto deste ano quando comparado à média dos últimos três anos nos mesmos meses. Os casos de gripe também despencaram – uma redução de 62,2%. Os números são do sistema Infogripe, da Fiocruz.

Ajuda no tratamento

Pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) desenvolveram um sistema computacional para apoiar médicos e enfermeiros no acompanhamento de pacientes internados com covid-19.

Como parte da ferramenta, um oxímetro (aparelho que afere a quantidade de oxigênio presente nas células, ajudando no monitoramento da oxigenação sanguínea) capaz de se comunicar com o sistema, sem a utilização de fios, foi desenvolvido pelos pesquisadores para ser acoplado em cada paciente disponibilizando, online e em tempo real, os dados sobre o índice de oxigenação no sangue, frequência cardíaca e temperatura.

Segundo a Coppe, o sistema foi estruturado para atender, com baixo custo, a demanda de hospitais públicos por monitoramento mais eficiente em unidades como as enfermarias e leitos de isolamento. O próximo passo inclui a avaliação em laboratórios da Faculdade de Medicina e no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ.

De acordo com os pesquisadores, com o uso da nova tecnologia, caso algum dos sinais vitais, continuamente aferidos, apresente alteração de padrão que indique ou possa indicar mudança no estado clínico do paciente, um alerta então é emitido a um computador ou tela instalada na enfermaria, ou ainda, enviado ao celular do profissional de saúde.

“Tal procedimento reduz os tempos de resposta da equipe assistencial ao paciente e diminui os riscos associados à mudança de estado clínico, o que o torna especialmente útil para as pessoas que podem ter seu estado agravado rapidamente, como é o caso dos pacientes com infecção por coronavírus”, informa a Coppe.

O sistema está estruturado para monitorar até dez pacientes por enfermaria continuamente. Segundo a Coppe, os dados do monitoramento podem ser armazenados e automaticamente utilizados para produzir gráficos e relatórios dos registros, por paciente monitorado, permitindo que os profissionais de saúde transportem ou integrem as informações no prontuário do paciente e acompanhem sua evolução clínica.

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