Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 26 de agosto de 2021
Resultado é fruto de 1.656.182 admissões e 1.339.602 desligamentos formais no período
Foto: Agência BrasilApós terminar o primeiro semestre com a criação de 1.5 milhão de postos formais de trabalho, o Brasil manteve o ritmo de contratações e criou 316.580 vagas com carteira assinada em julho, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (26), pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
O sétimo resultado positivo consecutivo do indicador coletado pelo Ministério do Trabalho é fruto de 1.656.182 admissões e 1.339.602 desligamentos no período.
No acumulado dos sete meses de 2021, foi registrado saldo positivo de 1.848.304 empregos formais, decorrente de 11.255.025 contratações e 9.406.721 demissões no período. O desempenho elevou para 41,2 milhões o número de vínculos com carteira assinada no Brasil em julho, o que representa uma variação de 0,77% em relação ao estoque anterior.
Os dados positivos do Caged surgem no mesmo momento em que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que o desemprego atinge 14,6% da população (14,8 milhões). A diferença de metodologia e dos grupos analisados pelas pesquisas ajudam a justificar a disparidade entre os dois indicadores.
Setores
No mês passado, os dados apontam para saldo positivo no nível de emprego em todos os cinco setores econômicos, com destaque para os serviços, que abriram 127.751 postos formais em julho. O saldo positivo foi distribuído principalmente nas atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+69.390 postos).
Também contrataram mais do que demitiram o comércio (+74.844 postos), a indústria geral (+58.845), a construção (+29.818 postos) e a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+25.422).
No acumulado do ano, o destaque também ficou com o segmento de serviços, com 756.263 novas vagas com carteiras assinadas. Na sequência, aparecem a indústria (+398.585 cargos), o comércio (+308.118), a construção (+208.259) e a agropecuária (+177.604).