Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 28 de fevereiro de 2022
Trata-se de uma proposta de cunho humanitário apresentada pela França e pelo México ao Conselho de Segurança para “exigir o fim das hostilidades".
Foto: DivulgaçãoO Brasil se prepara para endossar mais um projeto de resolução na ONU (Organização das Nações Unidas) condenando a invasão da Rússia na Ucrânia.
Trata-se de uma proposta de cunho humanitário apresentada pela França e pelo México ao Conselho de Segurança para “exigir o fim das hostilidades, a proteção dos civis, um acesso humanitário seguro e desimpedido para atender às necessidades urgentes da população”.
O colegiado se reúne, ainda, nesta segunda-feira (28) para discutir ajuda humanitária a Ucrânia, mas ainda não é certo que a proposta será apreciada.
De qualquer forma, a diplomacia brasileira deverá referendar o projeto quando ele for votado. Será, nesse sentido, o quarto movimento formal do Itamaraty em alinhamento com os países ocidentais contra a Rússia.
O primeiro foi o discurso do embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Filho, criticando os ataques. O segundo ocorreu quando o Brasil referendou o projeto de resolução apresentado pelos Estados Unidos condenando os ataques.
A leitura na diplomacia brasileira é de que com essas posições o Brasil reconhece oficialmente perante o mundo que houve um ato de agressão por parte da Rússia e mostra que alguns princípios internacionais são incontornáveis, como o de respeito à soberania dos estados, à democracia e às liberdades individuais.
Isso a despeito de haver também a percepção nos bastidores de que as motivações da Rússia em se movimentar sobre a Ucrânia se deve em parte ao avanço da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) sobre o país.