A primeira Finalíssima feminina está decidida após as finais da Copa América e da Eurocopa no fim de semana: Inglaterra e Brasil se enfrentarão, em fevereiro, na casa das campeãs europeias. A data e o local exatos ainda serão confirmados pela Conmebol e pela Uefa, mas a tendência é que a partida entre as campeãs continentais seja em Wembley, onde as inglesas bateram as alemãs na decisão de domingo com um público recorde na competição de 87.192 pessoas – em jogos masculinos e femininos.
Antes mesmo da confirmação das seleções campeãs, as entidades já haviam decidido que o jogo seria na Europa na casa da futura campeã europeia. O confronto está previsto para a janela de jogos Fifa de 13 a 25 de fevereiro de 2023.
A primeira Finalíssima masculina foi vencida pela Argentina, com Lionel Messi comandando a vitória de 3 a 0 sobre a Itália, campeã da Eurocopa, em Londres, em junho.
No domingo, a Inglaterra conquistou o título inédito da Euro feminina ao vencer a multi campeã Alemanha, por 2 a 1 na prorrogação (1 a 1, no primeiro tempo), com gol de Ella Toone. A técnica das Leoas, Sarina Wiegman, que já havia conquistado o título com a Holanda em 2017, elogiou a vitória como “muito mais do que futebol”.
“Quando você ganha um Campeonato Europeu, as coisas mudam. Mudamos a sociedade e é isso que queremos. Isso é muito mais do que futebol”, disse Wiegman sobre o significado da conquista para o futebol na Inglaterra.
No último sábado, o Brasil conquistou o quarto título consecutivo da Copa América ao derrotar a anfitriã Colômbia por 1 a 0, em Bucaramanga. O gol de Debinha, de pênalti, marcado ainda no primeiro tempo selou o oitavo título continental em nove anos.
Após a partida, a treinadora Pia Sundhage comemorou a conquista. “É sempre muito bom fazer algo que ninguém conseguiu fazer antes. Não ceder gols é impressionante e isso se deve a uma defesa sólida, com jogadoras experientes como a Tamires. Temos jogadoras mais jovens na frente da última linha e, para mim tem sido fantástico vivenciar a Copa América. Por tudo que já vi estando nos EUA, na China e na Suécia, em todas aquelas Copas e Olimpíadas, estou muito grata pela final e pela atmosfera, porque as duas equipes mereciam isso. E estou muito orgulhosa de ter vindo lá da Suécia e ganhado essa bela medalha, graças às minhas jogadoras. Muito obrigada”, afirmou. As informações são do jornal O Globo e da CBF.