Terça-feira, 22 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 22 de abril de 2025
Devido à limitação de idade, apenas 135 cardeais de todo o mundo estão aptos a participar do Conclave como eleitores
Foto: FreepikApós a morte do papa Francisco, na segunda-feira (21), cardeais de todo o mundo se dirigem ao Vaticano, nos próximos dias, para participar do Conclave, a votação secreta que escolherá o novo líder da Igreja Católica.
Ao todo, há 252 cardeais em todo o mundo, mas aqueles com mais de 80 anos não têm permissão para votar pelas regras da Igreja. Devido à limitação de idade, apenas 135 estão aptos a participar do Conclave como eleitores, dos quais 120 deverão ser selecionados pelo cardeal camerlengo, o irlandês Kevin Farell, para participar do processo de escolha.
A Itália é, de longe, o país com o maior número de cardeais eleitores – 17 –, representando 12,6% do total.
O país europeu é seguido pelos Estados Unidos (10) e pelo Brasil (7), que ocupa a terceira posição entre as nações com maior número de cardeais eleitores.
Entre os oito cardeais brasileiros, sete estão aptos a votar pelo critério de idade. São eles: Sérgio da Rocha, primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, 65 anos; Jaime Spengler, presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos; Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75 anos; Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos; Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos; João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77 anos; e Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74 anos.
O único cardeal brasileiro que não poderá participar do Conclave é Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida, de 87 anos.
Por continentes, a Europa tem o maior número de cardeais eleitores, somando 53, com Itália (17), Espanha (5) e França (5) liderando entre os países com maior número de eleitores.
Em seguida, está a Ásia, com 23 eleitores, com maior contribuição da Índia (4) e Filipinas (3).
África (18), América do Sul (17) e América do Norte (16) vêm a seguir, com número similar de cardeais votantes, com a América Central e Oceania somando apenas quatro eleitores cada.
Entre os países com maior disparidade entre o número total de cardeais e aqueles aptos a votar, estão Espanha (com 5 eleitores e 8 não eleitores), Itália (com 17 para 34, respectivamente), Alemanha (3 para 3) e México (2 para 4).