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Olimpíada Paris 2024: judoca Bia Souza conquista primeira medalha de ouro para o Brasil

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Caçula da família, atleta seguiu os passos do pai no judô e conquistou sua primeira medalha aos 7 anos.

Foto: Alexandre Loureiro/COB
Caçula da família, atleta seguiu os passos do pai no judô e conquistou sua primeira medalha aos 7 anos. (Foto: Alexandre Loureiro/COB)

A primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos de Paris finalmente saiu nessa sexta-feira (2), com a judoca Beatriz Souza, na categoria acima de 78 quilos. Aos 26 anos, ela venceu a israelense Raz Hershko, segunda colocada do ranking mundial. “É inexplicável, uma das melhores coisas do mundo”, resumiu a atleta sobre a sensação de ser campeã na sua primeira participação em uma Olimpíada.

A brasileira número 5 do mundo entrou direto nas oitavas de final e venceu a nicaraguense Izayana Marenco por ippon, a sul-coreana Kim Hayun por waza-ari, com direito a revisão no vídeo já no golden score, e a francesa Romane Dicko, por ippon por imobilização, até chegar na decisão. Na final, Bia venceu a israelense Raz Hershko após um Waza-ari no tempo regulamentar.

“Eu consegui. Deu certo, mãe. Eu consegui. Eu consegui. Foi pela avó. É para a avó, mãe. Eu amo vocês mais do que tudo. Eu amo vocês. Obrigada”, afirmou Bia Souza em entrevista após a final.

Caçula da família, Beatriz seguiu os passos do pai no judô e conquistou sua primeira medalha aos sete anos. Aos 15, deixou Peruíbe e se mudou para São Paulo, onde conciliou estudos e treinos. A atleta chega em Paris com status de medalhista de bronze no Pan de Santiago e eleita a melhor judoca de 2023 pelo COB.

Em Tóquio-2020, Bia perdeu a vaga para Maria Suelen Altheman, que hoje é sua treinadora no Pinheiros. A ausência a fez treinar mais forte para chegar, aos 26 anos, como esperança de medalha em Paris, na sua primeira disputa olímpica.

Como foi a semi e a final

A brasileira entrou no tatame na quarta luta da sessão da tarde para enfrentar a número 1 do mundo e já começou pressionada pelo arbitragem. Em menos de 15 segundos de combate levou o primeiro shidô por “judô negativo”.

A punição serviu de alerta para Beatriz, que adotou uma postura mais agressiva no combate e conseguiu tirar Dicko da zona de conforto. O combate ficou igual em advertências após dois minutos, punida por falta de combatividade.

Souza chegou à vitória já no golden score. Derrubou a francesa de costas e imobilizou, forçando Romane a desistir do combate e garantindo uma medalha para o Brasil. A cor seria definida no duelo com a israelense Raz Hershko.

A decisão contra a israelense trazia um bom retrospecto para a Bia Souza: eram quatro confrontos entre elas com 100% de aproveitamento para a judoca brasileira.

O que se viu no tatame foi um panorama que explica tamanho domínio. Souza conseguiu controlar o combate segurando a manga direita da Raz ao longo de todo o combate e apostando em uma pegada alta nas costas.

Com um o-soto-guruma, derrubou a adversária de lado conquistando um waza-ari com 44 segundos de combate. Dali para frente, manteve o controle, se defendeu bem, levou dois shidô e garantiu o título olímpico na estreia em Olimpíadas.

 

 

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