Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 5 de setembro de 2021
Com a prata de Alex da Silva na maratona T46, o Brasil alcançou os mesmos 72 pódios dos Jogos disputados no Rio, em 2016
Foto: CPB/TwitterA medalha de prata de Alex da Silva na maratona T46, na noite de sábado (4) – no horário de Brasília –, foi a 72ª e última conquista do País na Paralimpíada de Tóquio, no Japão. O número de medalhas iguala o recorde alcançado na Paralimpíada do Rio, em 2016, e o Brasil encerra sua participação em sétimo lugar.
No Japão, foram 22 medalhas de ouro, 20 de prata e 30 de bronze. O Brasil quebrou o recorde de medalhas douradas, que era de 21 em Londres, em 2012.
A primeira medalha de ouro do Brasil foi conquistada nos 100m borboleta da classe S14, para deficientes intelectuais, por Gabriel Bandeira. Ele nadou a distância em 54s76, novo recorde paralímpico. Gabriel conquistaria ainda duas pratas e um bronze nos Jogos.
O primeiro ouro do atletismo brasileiro em Tóquio chegou com uma arrancada incrível nos 5.000m da classe T11, para deficientes visuais. Uma ultrapassagem sobre o japonês Kenya Karasawa quase em cima da linha garantiu a Yeltsin Jacques e ao atleta-guia Carlos Antônio dos Santos o título com o tempo de 15min13s62.
Depois de viver a emoção de ser porta-bandeira, Petrucio Ferreira celebrou o bicampeonato dos 100m da classe T47, para atletas com amputação nos membros superiores. Ele cobriu a distância em 10s53 e se manteve como o velocista paralímpico mais rápido do mundo em prova que contou ainda com bronze do compatriota Washington Junior.