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Brasil ganha mais três ouros e duas pratas na ginástica rítmica em Santiago

A ginástica rítmica do Brasil fechou os jogos Pan-americanos Santiago 2023 com chave de ouro. (Foto: Miriam Jeske/COB)

O Brasil teve um desempenho dominante na ginástica rítmica dos Jogos Pan-Americanos de 2023. No sábado (4), foram mais cinco medalhas na competição disputada em Santiago – sendo duas dobradinhas com ouro e prata.

A alegria brasileira começou na prova das maças. Maria Eduarda Alexandre fez uma apresentação que lhe rendeu 33.000 pontos e levou o ouro. A prata saiu para Barbara Domingos, com 31.000 pontos.

Na fita, as duas brasileiras seguiram como as melhores, apenas trocaram o lugar no pódio. O ouro veio para Barbara Domingos, com 31.750, e a prata para Maria Eduarda Alexandre, com 31.600.

Por fim, mais uma medalha de ouro na prova do conjunto de fitas e bolas. O Brasil assegurou o título do Pan com a nota 31.800. As equipes do México e Estados Unidos também subiram ao pódio com, respectivamente, a prata e o bronze.

Entre as disputas por equipes e individuais, o Brasil somou 13 medalhas na ginástica rítmica nos Jogos Pan-Americanos de Santiago. Foram 8 de ouro, 4 de prata e 1 de bronze.

Chave de ouro

A ginástica rítmica do Brasil fechou os jogos Pan-americanos Santiago 2023 com chave de ouro. Em todas as oito categorias disputadas, havia uma brasileira no topo do pódio. E não apenas no topo, mas na também. Foi assim nas provas que fecharam a modalidade, neste sábado, 04. Maria Eduarda Alexandre foi campeã nas maças e prata na fita, enquanto Bárbara Domingos o inverso: ouro na fita e segunda nas maças. E no conjunto da prova mista ouro também.

Com os resultados, Bárbara Domingos se tornou a atleta que mais conquistou medalhas em Santiago. Foram três ouros: individual geral, bola e fita, além das pratas das maças e no arco. “Nossa, nem sabia desse detalhe, mas acredito que nos dedicamos muito para estar aqui. Esse resultado é nosso! A gente focou muito nessa competição logo depois do mundial, então, acredito que esses resultados são frutos de muito trabalho e dedicação. E também serviu para fechar o ano com chave de ouro, porque foi a última competição do ano e por isso dei todo meu gás.”

Maria Eduarda Alexandre ficou com quatro medalhas: ouro no arco e maças, prata na fita e bronze no individual geral. Geovana Santos foi prata na bola.

O Brasil, que chegou ao Pan como favorito na modalidade, confirmou a expectativa fechando a disputa com mais uma conquista no conjunto da prova mista. “É um trabalho de muitas mãos, temos um time dentro de quadra, 12 ginastas, uma equipe fora. Te muitas pessoas envolvidas, então a gente queria homenagear essas pessoas porque o trabalho foi longo, não foi de um ano pro outro, estamos plantando há muitos anos plantando e que bom que estamos colhendo com 100% de aproveitamento”, Camila Ferezin, técnica chefe.

A seleção já havia vencido no conjunto geral e na prova de cinco arcos. No sábado, fizeram uma pontuação incontestável de 31.800 e superara o México, prata, e EUA, bronze. “Objetivo concluído com sucesso, como a gente vinha falando, conseguimos os 100% de aproveitamento e esse era o nosso foco, chegar no Pan-americano e trazer as medalhas para o Brasil e foi isso que a gente fez. Esse objetivo estava bem claro na nossa cabeça e conseguimos realizar esse sonho”, comemorou Nicole Pircio.

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