Domingo, 26 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 10 de março de 2022
Ao todo, o País registrou em janeiro 1.777.646 contratações e 1.622.468 demissões
Foto: EBCO Brasil gerou 155,2 mil empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, informou nesta quinta-feira (10) o Ministério do Trabalho e Previdência. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Ao todo, o País registrou em janeiro 1.777.646 contratações e 1.622.468 demissões. O resultado representa piora na comparação com janeiro de 2021, quando foram abertas 254,3 mil empregos formais na economia. Já em janeiro de 2020, segundo o painel do emprego, foram abertos 92,7 mil empregos com carteira.
A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia no início do ano passado. Ao final de janeiro de 2022, o Brasil tinha saldo de 40,8 milhões de empregos com carteira assinada.
Isso representa aumento na comparação com dezembro do ano passado (40,7 milhões de empregos) e, também, com janeiro de 2021, quando o saldo estava em 38,2 milhões. A expectativa do Ministério do Trabalho é de que sejam gerados de 1,5 milhão a 2 milhões de empregos formais no acumulado de 2022, até dezembro.
Janeiro mais lento
Segundo o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Bruno Dalcolmo, três fatores geraram desaceleração no número de empregos criados em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2021.
Salário médio de admissão
O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.920,59 em janeiro deste ano, o que representa aumento real, com os valores sendo corrigidos pelo INPC, de R$ 115,24 em relação a dezembro de 2021 (R$ 1.895,35). Na comparação com janeiro do ano passado, porém, houve queda, pois o salário de admissão estava em R$ 1.944,20.