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Brasil Brasil cria mais de 130 mil novos empregos formais em novembro; saldo de vagas chega a quase 2 milhões

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A maioria dos empregos formais foi contabilizada no setor de serviços (92.620) e no comércio (88.706)

Foto: Reprodução
Setor de Serviços abriu 1,06 milhão de postos formais de trabalho de janeiro a novembro, 59,8% do total gerado pelo País. (Foto: Reprodução)

A economia brasileira gerou 130,097 mil postos de trabalho com carteira assinada no mês de novembro de 2023, um leve aumento (1,7%) em relação ao mesmo período do ano passado. No mês de novembro de 2022, foram 127,832 mil vagas geradas. De janeiro a novembro, foram gerados no País 1,91 milhão de postos de trabalho. No acumulado do ano, o resultado foi positivo nos 5 grandes grupamentos econômicos e nas 27 Unidades da Federação.

O número até novembro de 2023, contudo, é menor que o acumulado no mesmo intervalo no ano de 2021 e 2022. Nesses anos, foram 3,07 milhões e 2,46 milhões, respectivamente.

Os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), atualizado pelo Ministério do Trabalho nessa quinta-feira (28). Os números representam o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais.

“O dado (de novembro) confirma a expectativa de desaceleração do mercado de trabalho, em linha com os outros indicadores da atividade que apontam a maior fraqueza no 4º trimestre”, analisa Rafaela Vitória, economista-chefe do Inter.

Os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro lideram em criação de empregos no acúmulo de 2023, enquanto Acre, Roraima e Amapá tiveram os menores saldos.

Também no intervalo de 11 meses, o maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 1,067 milhão de postos formais de trabalho (59,8% do total). Na sequência vem:

  • Comércio (284,1 mil postos);
  • Indústria (238,3 mil);
  • Construção (235,9 mil);
  • Agropecuária (88,7 mil).

“O volume de vagas criadas no setor de serviços não destoa de seu comportamento histórico, reforçando a perspectiva positiva e demonstrando que o ciclo de arrefecimento do nível de atividade também pode ser sentido pelo mercado de trabalho”, avalia Matheus Pizzani, economista da CM Capital.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, vinha estimando a criação de 2 milhões de empregos formais até o fim do ano. Como o saldo de dezembro geralmente é negativo, essa projeção pode não ser atingida. Em dezembro de 2022, por exemplo, houve cortes de 455 mil vagas, por questões sazonais.

“Precisamos saber exatamente sobre o comportamento da geração de empregos em dezembro, em alguns setores, principalmente de serviços, tem demissão principalmente dos temporários admitidos no período. Vamos esperar para ver o resultado de dezembro”, declarou o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Francisco Macena.

Para o ano de 2024, ele avalia acrescenta que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) devem impulsionar o volume de empregabilidade em setores como construção civil.

Salário

O rendimento médio para os novos contratados ficou em R$ 2.021,73, queda de R$ 9,63 em relação ao mês anterior e alta de R$ 27,98 em relação a novembro de 2022.

Com o resultado de novembro, o estoque total de trabalhadores empregados com carteira assinada chegou a 44,35 milhões. No mesmo mês de 2022, esse número era de 42,89 milhões.

“Em novembro, o salário médio de admissão teve queda de 0,5%, seguindo a tendência observada desde julho. Para 2024, esperamos que a geração de novas vagas siga em tendência de queda, mas ainda devemos ver números positivos no ano, com a taxa de desemprego entre 7,5% e 8%”, avalia a economista-chefe do Inter.

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