O Brasil lidera um seleto grupo de países que conseguiu reduzir as emissões de gases de efeito estufa desde a assinatura do Acordo de Paris, em 2015, segundo relatório temático da União Europeia. O Centro Integrado de Pesquisa do Hub de Ciência da UE, que mantém dados sobre as emissões de todos os países do mundo desde 1970, registra que o Brasil reduziu emissões em 2,1% por ano, em média, entre 2015 e 2020. É o melhor resultado entre as grandes economias do mundo.
À frente do Japão
O Brasil está à frente até do Japão, segundo colocado com redução de 1,5% por ano, em média, no total de emissões, desde o Acordo de Paris.
Exemplo entre BRICS
Entre os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil é
o país que menos polui e ainda mais reduziu as emissões desde 2015.
China faz o oposto
A China, origem de quase um terço de gases CO2 do mundo, polui 30 vezes mais que o Brasil. Emissões de lá cresceram 2%/ano desde 2015.
Até EUA reduziram
Os EUA, que emitem gases de efeito estufa em uma taxa mais de dez vezes maior que a brasileira, reduziram emissões em 0,7% desde 2015.
Arruda e Luiz Estevão podem voltar já em 2022
Após o Supremo Tribunal Federal (STF) abrir a porteira, viabilizando a candidatura do ex-presidente Lula, vários outros políticos em situação semelhante já sonham com o retorno à política já a partir das eleições de 2022. No Distrito Federal, o ex-governador José Roberto Arruda e o ex-senador Luiz Estevão até já têm seus nomes citados nas rodas políticas como candidaturas prováveis, caso tenham – e têm – interesse.
Esfera eleitoral
A candidatura de Arruda em 2022 estará sacramentada caso seus processos, como tantos outros, passem à esfera da Justiça Eleitoral.
Falta um detalhe
No caso de Estevão, discute-se apenas se a inelegibilidade de 8 anos já foi cumprida. Ou se começa a contar após haver recuperado a liberdade.
São populares
Apesar as acusações e processos que interromperam suas trajetórias, Arruda e Estevão continuam desfrutando de enorme popularidade no DF.
E a racionalidade?
Além de defender “racionalidade no sistema partidário brasileiro”, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, deu “ênfase especial” e “louvou” a contagem em dobro de votos para negros ou mulheres, destinada a dar mais dinheiro público aos partidos.
Te cuida, São Pedro
A volta das chuvas devolveu a esperança de fim da crise hídrica e o humor ao brasiliense, que viralizou “avisos” sobre “decisão” do ministro Alexandre de Moraes enquadrando São Pedro no crime de bolsonarismo.
Quem vai pagar?
A Anatel parou de atrapalhar e o leilão do 5G será em 4 de novembro. O atraso, após pedido de vista de um conselheiro, diz o ministro Fabio Faria (Comunicações), provocou prejuízo de US$100 milhões ao dia.
Rua Zé Paulo
Será neste sábado o evento que marca a denominação da rua Radiantes Jornalista José Paulo de Andrade, pertinho da Rádio Bandeirantes, onde ele brilhou por décadas. Uma homenagem justa e necessária.
Política recauchutada
Único candidato a presidente na História das eleições diretas no Brasil a ter menos votos no 2º turno que no primeiro, em 2006, o ex-tucano Geraldo Alckmin tenta unir a oposição a João Doria em São Paulo.
Studart, o imortal
O jornalista, historiador e escritor Hugo Studart foi eleito com 32 dos 35 votos válidos para ocupar a cadeira do ex-senador e ex-ministro Marco Maciel, recém-falecido, na Academia Brasiliense de Letras.
Elogio se esconde
No relatório onde elogia desempenho da economia brasileira, que está “melhor que esperado”, o FMI destacou a função crítica do governo no “fortalecimento da eficácia e previsibilidade das estruturas anticorrupção”.
Celebridade é autoridade?
Meghan Markle e o ex-príncipe Harry causaram um estardalhaço ao visitar a ONU nesta quinta (23), em Nova York. O megaesquema de segurança, maior que de alguns chefes de Estado, motivou críticas.
Pensando bem…
…Lula anda mais calado que depoente com habeas corpus em CPI.
PODER SEM PUDOR
Poliglota para que te quero
Tancredo Neves se preparava para disputar a Presidência da República, no Colégio Eleitoral, quando o deputado Milton Reis (MG) o procurou para pedir a nomeação de um jovem talentoso para o comitê. “Ele é muito preparado, esforçado, conhece bem a política…” – dizia, enquanto Tancredo mordia a ponta da gravata – “Vai ajudar muito, fala sete línguas!”, continuou Reis. Tancredo interrompeu, soltando a gravata da boca: “Sobre o quê?” O deputado não entendeu a pergunta e o candidato explicou: “Tem um porteiro lá do Hotel Normandy que fala muito bem onze línguas. Mas só sabe falar sobre hospedagem…”
Com André Brito e Tiago Vasconcelos