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Brasil mostra desaceleração na taxa de transmissão do coronavírus pela primeira vez desde abril, aponta Imperial College

Indígenas também tiveram mais chance, por causa da pobreza, de serem infectados. (Foto: Vinicius Magalhães/ Agência Brasil)

Pela primeira vez desde abril, o relatório semanal do Imperial College London aponta uma taxa de transmissão (R0) menor do que 1 no Brasil– ou seja, uma desaceleração da disseminação da Covid-19 no País. O dado representa uma perspectiva de curto prazo, que pode ser revertida de acordo com o comportamento da população e/ou do vírus.

Também simbolizado por Rt, o “ritmo de contágio” é um número que traduz o potencial de propagação de um vírus: quando ele é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança. Como está abaixo de 1, a previsão é que a doença passe a declinar.

O relatório da instituição britânica foi divulgado no domingo (16). Além do Brasil, o único país da América Latina com taxa abaixo de 1, de acordo com o documento, é o Chile (0,85). O maior índice é de 1,95, do Paraguai.

Nesta quarta-feira (19), o consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h.

O País registrou 1.170 mortes pela Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, chegando ao total de 111.189 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 989 óbitos, uma variação de -5% em relação aos dados registrados em 14 dias.

Em casos confirmados, já são 3.460.413 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 48.541 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 41.420 por dia, uma variação de -5% em relação aos casos registrados em 14 dias.

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