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Carlos Roberto Schwartsmann Brasil, na contramão

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Como a medicina é muito dinâmica e mutacional sempre orientamos nossos alunos, em relação a novos medicamentos, novas técnicas, novos procedimentos: Cautela! “Não sejam os primeiros, não sejam os últimos”.

Tenham equilíbrio nas decisões médicas.

Isto também vale em todas as condutas do cotidiano.

Os que estão no meio tem maior chance de estarem corretos. Os extremistas estão no extremo!

Hoje vivemos no nosso país duas situações que nos colocam na contramão do mundo: o voto eletrônico e o horário de verão.

Recentemente tivemos a maior eleição da história da humanidade. O processo democrático na Índia levou 642 milhões de pessoas as urnas.

Tive a oportunidade de morar com um indiano, na Itália, por um mês em 1988. Se chamava Santosh Rashpal.

Quando discutíamos qual o país era melhor ou mais avançado, ele terminava a discussão e não admitia a sequência “Índia tem bomba atômica!” Isto é, o país já possuía, naquela época, um fantástico desenvolvimento tecnológico!

O surpreendente é que a eleição na Índia ocorreu com voto no papel. Que contraste!

Narendra Modi ganhou democraticamente com voto computado no milenar papel.

Recentemente isto também ocorreu no Irã (Pezeshkian) na Austrália (Morrison), na Turquia (Erdogan), na Rússia (Putin) na Argentina (Milei).

Também agora nas eleições legislativas francesas e nas eleições do Parlamento Inglês, tudo no papel!

O outro tópico que aborda a nossa contramão mundial é o horário de verão.

Recentemente estive na Europa e fiquei deslumbrado com o anoitecer as 22:30 horas.

O horário de verão foi introduzido no Brasil por Getúlio Vargas em 1931, mas no mundo foi Benjamin Franklin nos Estados Unidos em 1784, para diminuir o consumo de cera de vela que iluminava a noite.

Existe uma grande discussão a respeito da economia de energia.

Recentemente a ONS (Operador nacional do sistema elétrico) concluiu que o horário de verão não faz diferença na economia de energia.

Entretanto o horário de verão traz um bem subjetivo fantástico ao indivíduo e para seus familiares. Temos uma hora a mais de luminosidade.

É um período extra para lazer na presença do sol. O dia não acaba quando termina o expediente de trabalho. Podemos caminhar, andar de bicicleta, levar o filho até a praça. É a chance que o governo tem de oportunizar uma melhor qualidade de vida. Ela é uma balança entre o trabalho e o lazer.

O horário de verão (daylight saving time) é adotado hoje em 154 países.

A Austrália tem 6 meses de horário de verão. Só é superada pela Europa que terá 7 meses este ano.

Ele terminará no próximo 27 de outubro.

A análise destes dois tópicos, completamente distintos, e sem relação, expõem um Brasil que em muitas situações, está na contramão dos outros países.

(Carlos Roberto Schwartsmann – Médico e Professor universitário)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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