Os resultados apresentados há dias pela British American Tobacco (BAT), líder mundial na produção de cigarros – que no Brasil é dona da antiga Souza Cruz – mostraram que cerca de 18% da receita global da companhia no 1º semestre resultou de produtos que não emitem fumaça, como cigarros eletrônicos (os vapes), regulamentados em mais de 80 países como alternativa de menor dano para fumantes adultos. Mas aqui no Brasil, proibição da Anvisa vigente desde 2009 barra a regulamentação específica para as novas categorias e inviabiliza a operação da indústria legal nesses segmentos. Resultado na praça: controle do vape pelo crime organizado, contrabando e sonegação de impostos das cigarreiras piratas de outros países, como vizinhos latinos ou asiáticos.
Corrida da Poltrona
Há meses, os três candidatos declarados à Presidência da Câmara fazem visitas institucionais por pautas que atendam diferentes classes. Marcos Pereira (REP-SP) almoçou semana passada com grupo seleto de grandes empresários num restaurante do Lago Sul de Brasília. No menu, eleições municipais e promessa de ajuda dos magnatas para conquistar apoios. Tudo dentro da lei, claro.
La vie em rose
Dos 54 países africanos, 32 contam com embaixadas brasileiras e, em 20 destas, estão lotados apenas dois diplomatas. Em oito unidades, há apenas um. O Brasil conta com 80 diplomatas na região. Por outro lado, são 37 em Paris; 43 em Genebra; 28 em Roma; 28 em Londres e 52 na Suíça.
Biden da Silva?
A cúpula do PT mais próxima do presidente Lula da Silva demonstra preocupação em relação à reeleição do presidente. Teme que o “efeito Joe Biden” atinja em cheio o Barba. O americano tem 81 anos, e Lula terá 81 em 2026. O petista reforçou nas redes publicações nas quais aparece disposto e fazendo atividades. Em público pelo Brasil, repete que a saúde vai bem.
“Longe” de casa
Não é de hoje que órgãos da União, de abrangência nacional, têm dificuldades para preencher vagas nos rincões e em cidades de fronteira. O assunto foi citado pelo senador Hamilton Mourão (Rep-RS). Não é diferente nas Forças Armadas. Com 46 anos de Exército, diz que a caserna “está cheia de gente que quer morar no Rio de Janeiro e Brasília, mas ninguém quer morar em Bagé (RS) ou São Gabriel da Cachoeira (AM)”.
Brasil no Kit
O maranhense Bruno Lobo, 31 anos, é aposta do time Brasil nos Jogos de Paris no Kitsurf (Fórmula Kite, da Vela), modalidade que estreia nas Olimpíadas. Antes dos Jogos, ele foi descoberto e patrocinado pela Brasilcap, líder do mercado de capitalização. No Mundial classificatório do ano passado, Bruno – que é bicampeão Pan-Americano – ficou em 5º lugar em Marseille, e agora tem chance de medalha.