Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 28 de junho de 2021
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O Brasil deve ultrapassar nos próximos dias a importante marca de 100 milhões de doses aplicadas no braço dos cidadãos desde o início da campanha nacional de imunização, em 17 de janeiro. Até o fim da última semana, já haviam sido contabilizadas mais de 95,5 milhões de doses de vacinas. Mantido o ritmo dos últimos sete dias, quando mais de 1,3 milhão de doses foram aplicadas em todo o País por dia, a marca das 100 milhões de doses deve ser atingida até esta quarta-feira (30).
Entre os melhores
O Brasil será apenas o quarto país a ultrapassar a marca de 100 milhões de doses aplicadas na população. Os outros são China, EUA e Índia.
Marca é marco
Devido à alta média diária da vacinação, há grande expectativa de que a marca seja atingida antes mesmo do fim do mês.
Média milionária
Foram aplicadas mais de 26,3 milhões em junho até sexta-feira (25); a média de doses aplicadas no mês segue acima de um milhão por dia.
44% dos adultos
O Brasil conseguiu aplicar uma dose de vacina em um terço de toda a população. Contando só a população vacinável (adultos) já são 44%.
Cientista político não vê ‘risco CPI’ alto para governo
Indagado sobre o “risco CPI” para o governo de Bolsonaro, mesmo após o aparecimento dos irmãos Miranda, o experiente cientista político Paulo Kramer avalia que “esse risco varia de ‘médio’ para ‘baixo’”. Para ele, já “bateu no teto” o desgaste de imagem do governo pela má distribuição de vacinas “e de uma percebida insensibilidade presidencial diante das inúmeras famílias de brasileiros atingidas pela pandemia de covid-19”.
Indignação ‘precificada’
Paulo Kramer chegou à conclusão de que a indignação popular decorrente desses fatores já foi “precificada” pelo Planalto.
Recuperando perdas
“A preocupação do governo agora é buscar recuperar a maior parcela possível desses desiludidos e indignados”, afirma o cientista político.
Espantalho Lula
Para ele, o governo apostará em forte e rápida recuperação da economia e “na agitação do espantalho da volta de Lula ao poder em 2022”.
Expectativa subvertida
No último episódio do “show” da CPI da Pandemia no Senado, deputado federal chegou ao Congresso de colete tático, a prova de balas, e com uma Bíblia na mão. E depôs contra o governo Bolsonaro.
Esvaeceu
A maracutaia alegada sobre compra superfaturada de vacinas indianas Covaxin acabou frustrada na CPI, semana passada. A inexistência de fraude “tira muita força” das acusações, avalia um interlocutor.
Jogo é outro
Desde o início de junho, o perfil oficial do presidente Jair Bolsonaro no Instagram ganhou mais de 200 mil seguidores. Na soma total de seus seguidores nas redes sociais, tem mais que qualquer presidenciável.
Outras razões
O senador Eduardo Girão (Pode-CE) ressalta que seu requerimento para a criação da CPI da Pandemia “previa investigar todas as esferas do executivo” e que a decisão do STF de deixar governadores de fora da investigação deixa a Justiça cega por “fechar os olhos para a corrupção”.
Autodestruição
PhD neurocientista, Fabiano Abreu lamentou que o jornalismo esteja “cavando a própria sepultura” investindo na era do meme. Para ele, ficar “dando moral” a influenciadores e youtubers leva a categoria ao declínio.
Menos é mais
O aumento da isenção do IRPF vai beneficiar 5,6 milhões de pessoas, mas o desconto simplificado será aplicado até R$40 mil por ano. A ideia é estimular exigência da nota fiscal e arrecadar R$11,5 bilhões a mais.
Dinheiro na mão
A Câmara dos Deputados retoma na terça o debate de projeto que libera o dinheiro do FGTS para pessoas a partir dos 60 anos. Na regra atual, os recursos só podem ser sacados a partir da aposentadoria ou aos 70 anos
Itamar, 91
Itamar Franco, mineiro que nasceu a bordo de um navio a caminho do Rio de Janeiro, completaria 91 anos nesta segunda-feira (28). Foi senador, governador de Minas Gerais e o 33º presidente da República.
Pensando bem…
…tão comum na escola, separar os coleguinhas foi novidade em comissão de inquérito.
PODER SEM PUDOR
Pegadinha em pleno voo
O potiguar Flávio Rocha era candidato a presidente pelo PL, em 1994, quando ofereceu carona ao então líder do PT na Câmara, José Fortunati, entre Porto Alegre e Brasília. Após a decolagem, o petista puxou conversa: “Bom avião, Flávio… De quem é?”. “É do (deputado) João Alves”, respondeu Rocha, referindo-se ao célebre ‘anão’. “Ele me emprestou enquanto passa a confusão do Orçamento…”
“Dá para me arrumar um pára-quedas?” gritou Fortunati ao piloto. Depois das gargalhadas, Rocha explicou que o jatinho era seu há dez anos. (Com colaboração de André Brito e Tiago Vasconcelos)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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