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Brasil registra 1.324 vidas perdidas para o coronavírus nesta sexta-feira e 108.732 novos casos

Segundo Ministério da Saúde, 18.331.462 pessoas já se recuperaram da doença. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Em meio a uma tendência decrescente dos casos de covid-19, o balanço desta sexta-feira (23) do Ministério da Saúde apontou 1.324 vidas perdidas e 108.732 novos casos da doença. Com esses acréscimos às estatísticas, o total de vidas perdidas para a pandemia alcançou 548.34. Já o total de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 19.632.443.

Na quinta-feira (22), a soma era de 547.016 mortes e 19.523.711 casos acumulados.

Ainda há 752.641 pessoas em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. Nas últimas duas semanas, o índice vem caindo progressivamente.

Conforme o balanço do ministério, o coeficiente de mortalidade, que traz o número de óbitos por 100 mil habitantes, subiu para 260,9. As autoridades de saúde ainda investigam se 3.463 falecimentos foram causados pela covid-19.

As informações foram divulgadas na noite desta sexta-feira, pelo ministério em sua atualização diária. A pasta consolida dados enviados pelas secretarias estaduais de saúde sobre casos e mortes relacionados ao coronavírus.

O número de pessoas que se recuperaram da covid somou 18.331.462.

Em relação aos Estados, São Paulo segue no topo do ranking de mortes com 136.884 vidas perdidas para o coronavírus. Em seguida vem Rio de Janeiro (58.219), Minas Gerais (49.500), Paraná (34.181) e Rio Grande do Sul (32.972). Na parte de baixo da lista estão Acre (1.796), Roraima (1.828), Amapá (1.889), Tocantins (3.452) e Alagoas (5.711).

Quanto a vacinação, até esta sexta-feira foram aplicadas mais de 130 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Desse total, 93,6 milhões de pessoas receberam a 1ª dose e 36,7 milhões, a 2ª dose ou dose única.

Até o início da noite, começaram a ser distribuídas 164,4 milhões de doses, tendo sido entregues 154,2 milhões de doses. Um total de 10,2 milhões de doses estão em processo de distribuição.

Mais AstraZeneca

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) entrega nesta sexta-feira (23) mais 3,8 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra a covid-19 ao Programa Nacional de Imunização (PNI). Com a nova remessa, o total de doses liberadas pela fundação chega a 74,2 milhões.

O montante sobe para 78,2 milhões com as 4 milhões de doses produzidas pelo Instituto Serum, da Índia. Essas doses foram importadas prontas do país asiático, mas tiveram que passar pela Fiocruz para checagem e rotulagem em português.

Com sede no Rio de Janeiro, Bio-Manguinhos vai liberar 197 mil doses da entrega desta semana diretamente para o governo fluminense, enquanto as demais seguem para o almoxarifado do Ministério da Saúde.

O total de vacinas já liberado pela Fiocruz se aproxima de 75% das 100,4 milhões de doses previstas no acordo de encomenda tecnológica assinado com a farmacêutica anglo-sueca. Segundo o contrato, Bio-Manguinhos receberá ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado para produzir as doses.

Outro acordo assinado com a empresa europeia prevê a transferência de tecnologia para que Bio-Manguinhos possa produzir o IFA no Brasil, tornando-se autossuficiente na produção da vacina. Pesquisadores da Fiocruz já estão conduzindo esse processo, que será certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e deve gerar as primeiras entregas a partir de outubro.

O Brasil recebeu nesta semana mais 1 milhão de doses da vacina Oxford/AstraZeneca entregues pelo consórcio Covax Facility, iniciativa global que o país integra com quase 200 nações.

Até o fim do ano, o Covax deve enviar 42,5 milhões de doses ao Brasil. Dessas, já chegaram ao país cerca de 6 milhões de doses da Oxford/AstraZeneca e 842 mil da Pfizer/BioNtech

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