Segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 22 de novembro de 2020
Ao todo, o coronavírus fez 169.183 mortes no país.
Foto: Itamar Crispim/FiocruzO Brasil registrou 194 novas mortes por coronavírus neste domingo (22), além de 18.615 novos casos, informou o Ministério da Saúde.
Ambos os dados representam um recuo frente aos números observados na véspera (21), quando foram notificados 376 novos óbitos e 32.622 novos casos.
No total, já são 169.183 mortes no país causadas pelo coronavírus, enquanto o número de casos chegou a 6.071.401. O Brasil é o segundo país com maior número de mortes por Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos. Em número de casos, o país fica em terceiro lugar, atrás de EUA e Índia.
Neste domingo, o governo deixou de veicular em seu site aviso de que lidava com “alguns problemas nos sistemas que podem levar a algum atraso na atualização dos dados”.
Nos Estados
São Paulo chegou a 1.209.588 de pessoas contaminadas. Os outros estados com maior número de casos no país são Minas Gerais (396.933) e Bahia (384.903). Já o Acre é o estado que tem o menor número de casos (34.626), seguido de Amapá (56.548) e Roraima (61.838).
São Paulo também lidera o número de mortes, com 41.267. Rio de Janeiro (21.974) e Minas Gerais (9.777) aparecem na sequência. Os estados com menos mortes são Acre (713), Roraima (720) e Amapá (789).
No Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual da Saúde informou o registro de 924 novos casos da Covid-19 e confirmou mais 7 óbitos, ocorridos entre 18 e 20 de novembro. O total de casos confirmados é de 297.827 e o de óbitos, 6.494. Os recuperados são 274.438 (92% dos casos).
Os novos óbitos são de residentes dos municípios de: Gravataí (mulher, 74 anos); Ipê (homem, 66 anos); Pelotas (homem, 87 anos); Porto Alegre (homem, 82 anos); Porto Alegre (mulher, 86 anos); São Gabriel (homem, 86 anos); Torres (mulher, 63 anos).
Cinco Laboratórios
O governo brasileiro informou neste domingo (22) que se reuniu, na última semana, com cinco laboratórios que desenvolvem vacinas contra a covid-19. Foram recebidos representantes da Pfizer, Janssen, Bharat Biotech, Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) e Moderna. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que coletou informações sobre os detalhes técnicos das vacinas, bem como sua segurança e eficácia.
A pasta informou ainda que deverá assinar cartas de intenção não-vinculantes com as empresas para permitir uma futura aquisição de doses. Mas qualquer compra de vacina só poderá ocorrer após o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Outros requisitos também precisam ser cumpridos antes da compra de uma vacina: a segurança; a eficácia; a capacidade de produção em escala; a oferta em tempo oportuno para inserir as vacinas no Programa Nacional de Imunizações (PNI); o preço proposto para a incorporação e as condições logísticas oferecidas.
Segundo a pasta, a previsão é produzir na Fiocruz, de forma autônoma, mais 110 milhões de vacinas em 2021, “se tudo ocorrer da maneira planejada”.