Quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 23 de agosto de 2020
O Ministério da Saúde informou neste domingo (23) que o Brasil está com um total de 3.605.783 casos confirmados de coronavírus desde o início da pandemia. Entre sábado (22) e domingo, foram notificadas pelas secretarias de saúde dos estados e municípios mais 23.421 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus. O número total de óbitos pela doença é de 114.744, sendo que 494 foram registrados no período.
As estatísticas são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de registro dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras há tendência de números maiores em função do acúmulo de registros que são enviados ao sistema do Ministério da Saúde.
A atualização do Ministério da Saúde registrou ainda 752.004 pessoas em acompanhamento e outras 2.739.035 que já se recuperaram da doença. A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,2%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 54,6. A incidência dos casos de Covid-19 por 100 mil habitantes é de 1715,8.
A doença nos nos Estados
Os Estados com mais mortes são São Paulo (28.467), Rio de Janeiro (15.292), Ceará (8.289), Pernambuco (7.390) e Pará (6.057). As unidades da federação com menos óbitos são Roraima (579), Tocantins (585), Acre (600), Amapá (631) e Mato Grosso do Sul (738).
Já em número de casos confirmados, o primeiro lugar também é ocupado por São Paulo (754.129), mas seguido de Bahia (236.050), Rio de Janeiro (210.948), Ceará (205.441), Minas Gerais (194.614) e Pará (189.289). Entre os Estados com menor número de casos registrados, aparecem: Acre (23.719), Amapá (41.120), Roraima (41.730), Mato Grosso do Sul (42.498), Tocantins (43.596) e Rondônia (51.421).
Distrito Federal
Mudança nos dados do Distrito Federal O Distrito Federal alterou nesta semana a forma como divulga os números de mortos por Covid-19. Agora, é divulgado apenas o número de mortes ocorridas nas últimas 24 horas, e não o total de óbitos que foram confirmados no mesmo período. Hoje, os partidos Rede, PSOL e PCdoB acionaram o STF (Supremo Tribunal Federal) contra as mudanças.
Eles apresentaram um pedido ao ministro Alexandre de Moraes que, em junho, impediu o governo federal de promover uma alteração semelhante na metodologia de divulgação dos dados da pandemia. É comum a demora no resultado dos testes que confirmam a causa da morte do paciente. Por isso, epidemiologistas argumentam que a nova metodologia pode levar a uma percepção falsa sobre a pandemia, fazendo os números de mortes diárias caíram. Em entrevista à imprensa ao anunciar as mudanças, o secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo, afirmou que a antiga metodologia deixava a população “desassossegada”.