O Brasil registrou neste sábado (5) 43.209 novos casos de coronavírus, o que eleva o total de infecções confirmadas no país a 6.577.177, informou o Ministério da Saúde. Foram notificadas ainda 664 novas mortes em decorrência da doença, com o total de óbitos causados pelo vírus alcançando 176.628. Os números mostram uma nova onda de crescimento do coronavírus no País.
Na semana, a contagem diária de novos casos ficou abaixo da marca de 40 mil apenas no domingo e segunda-feira, dias em que tradicionalmente há notificações reduzidas em função do represamento de testes aos finais de semana.
Os números diários de mortes, enquanto isso, giraram em torno de 700 no período – novamente, com exceção de domingo e segunda, e com uma leva queda neste sábado.
São Paulo continua sendo o estado campeão de casos, com 1,28 milhão acumulados, e de mortes, registrando 43 mil desde o início da epidemia. Minas Gerais é o segundo, com 438,3 mil casos acumulados e 10,3 mil mortes.
O Brasil é o segundo país com maior número de mortes por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro em casos, abaixo dos EUA e da Índia.
Fábrica de vacinas
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, acompanhou a entrega da escritura do terreno onde será construído o CIBS (Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde) da Fiocruz, no Distrito Industrial de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro.
Com investimento na ordem de R$ 3,4 bilhões, o empreendimento será o maior centro de produção de produtos biológicos da América Latina, e deve aumentar em até quatro vezes a capacidade brasileira de produção de vacinas e biofármacos.
Segundo Pazuello, o Complexo representa um importante reforço para o PNI (Programa Nacional de Imunização). “Estamos vendo nascer o maior centro de produtos biológicos da América Latina. O Brasil terá mais um grande centro estratégico para reforçar o PNI e garantir que mais vacinas cheguem a todos”, comemorou.
O Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde, que abrange uma área de aproximadamente 580 mil m², terá capacidade estimada de produção de 120 milhões de frascos de vacinas e biofármacos por ano.
Para o ministro, o acréscimo na capacidade de produção brasileira é um importante passo para o futuro. “Este investimento também é um ato preventivo e de responsabilidade. Vamos construir uma melhor resposta para futuras epidemias. O dia de hoje é um marco para a saúde pública do Brasil”, afirmou Pazuello.