Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 20 de dezembro de 2023
No ano passado, o Brasil estava na 11ª posição.
Foto: José Cruz/Agência BrasilO Brasil saltará duas posições e se tornará a nona economia do mundo em 2023. A informação foi divulgada na terça-feira (19) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Com previsão de crescimento de 3,1% no Produto Interno Bruto (PIB), conforme a instituição, o País deverá encerrar o ano com PIB nominal de US$ 2,13 trilhões, ultrapassando o Canadá, com PIB estimado em US$ 2,12 trilhões.
No ano passado, o Brasil estava na 11ª posição. Segundo o FMI, até 2026, o Brasil pode subir uma posição e tornar-se a oitava maior economia do planeta, com PIB estimado em US$ 2,476 trilhões.
As estimativas foram divulgadas com base no relatório Perspectiva Econômica Mundial, lançado em outubro. Na ocasião, o FMI estimou crescimento de 3,1% para o PIB brasileiro neste ano, contra estimativa de 2,1% no relatório anterior.
Na rede social X (antigo Twitter), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou o resultado com uma brincadeira: “Vocês não sabem o trabalho que dá para ter tanta sorte…”, escreveu.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, também celebrou a divulgação do FMI afirmando, em suas redes sociais, que o Brasil está “de volta ao top 10”.
Segundo o fundo monetário, os Estados Unidos, a China e Alemanha continuaram sendo as maiores economias do mundo neste ano. O órgão projeta que a economia global desacelerará neste ano, crescendo 3%, contra 3,5% em 2022. Para 2024, o FMI estima expansão global de 2,9%.
Para o Brasil, o FMI projeta crescimento de 1,5% no próximo ano. A projeção é mais baixa que a da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que prevê expansão de 1,8% para a economia brasileira em 2024. O Ministério da Fazenda projeta crescimento de 2,2%.
Confira o ranking das dez maiores economias do mundo em 2023, segundo projeção do FMI:
1. Estados Unidos – US$ 26,95 trilhões
2. China – US$ 17,7 trilhões
3- Alemanha – US$ 4,43 trilhões
4. Japão – US$ 4,23 trilhões
5. Índia – US$ 3,73 trilhões
6. Reino Unido – US$ 3,33 trilhões
7. França – US$ 3,05 trilhões
8. Itália – US$ 2,19 trilhões
9. Brasil – US$ 2,13 trilhões
10. Canadá – US$ 2,12 trilhões
Também na terça, a agência de classificação de riscos Standard & Poor’s elevou a nota de rating do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável. A aprovação da reforma tributária no Congresso está entre as justificativas para a melhora na classificação.
A elevação significa que o País é considerado menos vulnerável para quem pretende investir aqui, mesmo que ainda esteja no chamado grau especulativo, a duas etapas do grau de investimento de qualidade média e a cinco do time de baixo risco, onde estão países como Estados Unidos, Alemanha e Japão, por exemplo.