Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 30 de setembro de 2020
País voltou a registrar mais de mil mortes pela covid-19 em 24h.
Foto: Fotos PúblicasApós duas semanas, o Brasil voltou a registrar mais de mil óbitos em decorrência do coronavírus em 24 horas. Entre terça-feira (29) e esta quarta (30), foram confirmadas 1.031 mortes pela doença, totalizando 143.952 óbitos desde o início da pandemia.
As informações, divulgadas pelo Ministério da Saúde apontam 33.413 novos diagnósticos da doença, com 4.810.935 casos confirmados no país. A última vez que a pasta registrou quantidade diária de óbitos superior a mil foi em 15 de setembro, com 1.113 mortes.
O governo federal considera 4.180.376 casos recuperados e afirma que há 486.607 pacientes em observação.
Flexibilização no AM
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) recomendou que medidas de prevenção à covid-19 sejam reforçadas em Manaus e no estado do Amazonas. Em nota técnica, a fundação observa a tendência de alta nos casos do novo coronavírus e afirma que a situação “é fortemente influenciada pelos registros associados a residentes de Manaus”.
“Em ambos os casos, esse crescimento ainda é relativamente lento, porém persistente”, diz trecho do texto.
A fundação recomenda a adoção de medidas como reforço das formas de proteção individual e coletiva; aumento na capacidade da testagem de casos suspeitos e contatos; aumento da sensibilidade da vigilância epidemiológica local, com ampliação da captação de suspeitos através da demanda passiva e busca ativa de casos, para identificar e testar contatos, constituindo as cadeias de transmissão.
Em entrevista, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), disse ter proposto ao governador Wilson Lima (PSC) um novo confinamento de duas semanas na capital amazonense após o aumento no número de casos de covid-19. No entanto, o governador declarou em redes sociais que não existe possibilidade de novo lockdown no estado, e confirmou para hoje o retorno das aulas presenciais do ensino fundamental da rede pública estadual.
OMS pede US$ 35 bilhões para vacinas
O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu que a comunidade internacional mobilize US$ 35 bilhões (cerca de R$ 197,4 bilhões, segundo a cotação do dia) para o programa Act-Accelerator, que tem o objetivo de acelerar o processo de desenvolvimento e distribuição de vacinas e medicamentos para o coronavírus.
“Isso é menos de 1% do valor do montante comprometido por governos do G20 para pacotes de estímulos”, declarou.