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Brasil tem 130 mil óbitos por coronavírus e 4,28 milhões de casos acumulados

O número de recuperados passa de 3,53 milhões pacientes. (Foto: Itamar Crispim/Fiocruz)

O balanço diário do Ministério da Saúde trouxe nesta sexta-feira (11), um total de 130.396 óbitos por coronavírus desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram 874 novos registros de óbitos em função da doença. Na quinta (10), o sistema contabilizava 129.522 falecimentos. Ainda há 2.467 mortes em investigação.

O número de pessoas infectadas desde o início da pandemia atingiu 4.282.164. Entre ontem e hoje, as secretarias de saúde de estados notificaram 43.718 novos diagnósticos positivos de infecção pelo novo coronavírus. Ontem o painel do Ministério da Saúde trazia 4.238.446 casos acumulados.

Ainda de acordo com a atualização, 621.113 pessoas estão em acompanhamento e outras 3.530.655 já se recuperaram.

Covid-19 nos Estados – São Paulo é o estado brasileiro com o maior número de mortes (32.338), seguido por Rio de Janeiro (16.883), Ceará (8.666), Pernambuco (7.817) e Pará (6.299). Já Roraima é tem o menor número de óbitos em decorrência do novo coronavírus (609). Em seguida estão Acre (636), Amapá (677), Tocantins (784) e Mato Grosso do Sul (1.035)

Casos no RJ

Em seu boletim diário, a Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmou nesta sexta (11) mais 5.640 casos de covid-19 no Estado. O número total de infecções desde o início da pandemia subiu para 240.453. Com a confirmação de mais 12 mortes, o total subiu para 16.883, desde o início da pandemia.

Há ainda 393 óbitos em investigação. De outro lado, 217.965 pessoas que contraíram o novo coronavírus já estão recuperadas.

Não houve alteração na lista dos cinco municípios mais afetados pela covid-19 no estado. Todas estão na região metropolitana. A capital, Rio de Janeiro, apresenta o maior número de  95.008 casos da doença. Na sequência, vêm Niterói (11.873), São Gonçalo (11.541), Duque de Caxias (8.671) e Belford Roxo (8.427).

Também na região metropolitana se situam os municípios com maior número de mortes. A capital encabeça a relação, com 10.053 óbitos. Também fazem parte desse grupo Duque de Caxias (673), São Gonçalo (665), Nova Iguaçu (537) e São João de Meriti (402).

Quatro cidades do estado – Laje do Muriaé, Cardoso Moreira, Cordeiro e São Sebastião do Alto – registraram uma morte pela covid-19.

Estudo em SP

Um novo inquérito sorológico que a administração municipal de São Paulo realizou para analisar a prevalência da pandemia do novo coronavírus na população paulistana já demonstra um crescimento da doença na população adulta nas classes A e B. O resultado do inquérito, no entanto, só será revelado na semana que vem, segundo informações da prefeitura.

Conforme a prefeitura, o levantamento antecipado do inquérito sorológico demonstrou que houve um aumento de 56% da doença em adultos das classes A e B que vivem na região oeste da capital.

Os inquéritos sorológicos anteriores demonstravam prevalência da doença nas classes mais baixas e em moradores de regiões periféricas da cidade. Na fase 4 do inquérito sorológico e que envolve toda a população, o índice de prevalência da doença estava concentrado na Coordenadoria Regional de Saúde sul (14,1%), seguido pela leste (12,3%), sudeste (10,6%), norte (8,3%) e centro-oeste (5,2%). E era maior nas pessoas das classes D e E, com 18,2%.

A prefeitura tem realizado dois inquéritos sorológicos. Um com crianças e adolescentes em idade escolar, que está entrando na terceira fase; e outro com a população de forma geral, que está na quinta fase. Os resultados de ambos os inquéritos, tanto da terceira fase com crianças e adolescentes, quanto o de quinta fase da população em geral, serão divulgados na semana que vem.

O inquérito sorológico tem o objetivo de identificar o grau de contágio da população e conhecer a letalidade da covid-19 (a doença provocada pelo novo coronavírus). O inquérito da cidade será feito em oito fases.

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