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Brasil tem 150,9 mil de mortes e 5,11 milhões de casos de Covid-19

Número dos que se recuperaram da doença passa de 4,5 milhões. (Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz)

O Brasil chegou a 150.998 mortes em razão da pandemia de Covid-19 – nas últimas 24 horas, foram registradas mais 309 mortes pela doença, causada pelo novo coronavírus. Na segunda (12), o número de óbitos desde o início da pandemia estava em 150.998. Ainda há 2.400 falecimentos em investigação.

Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada na noite desta terça-feira (13). O balanço é consolidado com base em informações enviadas pelas secretarias estaduais de Saúde a partir das ações de tratamento e monitoramento que desenvolvem.

O número de casos acumulados totalizou 5.113.628. Entre segunda e esta terça, as secretarias de Saúde acrescentaram às estatísticas 10.220 novos diagnósticos positivos para Covid-19. Até segunda, o número de casos acumulados estava em 4.526.975.

Ainda há 435.655 casos em acompanhamento. De acordo com o Ministério da Saúde, 4.526.975 pessoas já se recuperaram da doença.

O número de casos e de mortes é menor nos domingos e nas segundas-feiras por causa da limitação de sistematização dos dados e alimentação do painel do Ministério da Saúde pelas secretarias estaduais nos fins de semana.

Nas terças-feiras, os números diários tendem a subir pelo acúmulo de casos do fim de semana reportado neste dia. Com o feriado de segunda, nesta terça-feira, os dados refletem um acréscimo menor do que a média dos últimos dias.

Estados

Os Estados que registram mais mortes são São Paulo (37.314), Rio de Janeiro (19.336), Ceará (9.140), Pernambuco (8.417) e Minas Gerais (8.145).

As unidades da Federação com menos casos são Roraima (670), Acre (675), Amapá (727), Tocantins (1.012) e Mato Grosso do Sul (1.449).

Prevalência de Covid-19 é de 13,6% na capital paulista, indica estudo

A prevalência de infectados pela Covid-19 na cidade de São Paulo chegou a 13,6% da população, ou seja, 1.614.274 residentes na capital paulista já tiveram contato com o vírus e têm anticorpos, de acordo com o resultado da fase 7 do inquérito sorológico feito pela prefeitura e apresentado nesta terça (13).

O inquérito começou a ser feito em junho e partiu da fase zero, na qual a prevalência era de 9,5%. Na fase 1, esse percentual foi de 9,8%; na fase 2, de 11,1%; na fase 3, 10,9%; na fase 4, 11%; na fase 5, 13,9 %; na fase 6, 11,9%.

Nesta fase foram entrevistados e testados moradores de domicílios com base nos dados de IPTUs, hidrômetros e de 472 unidades básicas de saúde e feitas 2.016 coletas de material para exame. Com esses dados, a prefeitura paulistana pretende conhecer a situação sorológica da população da cidade e direcionar as estratégias de saúde para combater de maneira mais eficiente a Covid-19.

Entre todas as etapas da análise, o destaque ficou para a fase 5 na qual a prevalência registrada foi de 13,9%, com 1.994.102 já infectadas pela Covid-19. “O pico da fase 5 coincidiu com a introdução e consolidação da flexibilização na fase amarela do Plano São Paulo em 24 de julho. Tivemos a maior prevalência nas regiões chamadas dormitórios, na zona leste, com 19,6% e zona sul, com 19,6%”, disse o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido.

Segundo o inquérito sorológico, a análise das oito fases mostra que a partir da fase 3 há maior prevalência em jovens e adultos até 49 anos e na fase 7 na faixa de 35 a 49 anos. O estudo mostra ainda a consolidação de uma relação inversa entre a prevalência e a escolaridade e aponta que a infecção entre os indivíduos pretos e pardos foi o dobro da registrada nos brancos nas fases 4 e 7.

Os dados sugerem maior risco de contrair a doença nas classes D e E, sendo de duas a seis vezes maior do que entre as classes A e B. Além disso, casas com um ou dois moradores indicaram menos infecção do que casas com cinco ou mais pessoas.

O inquérito mostra ainda que, em todas as fases (com exceção da 3), a prevalência em pessoas que não aderiram ao isolamento social foi maior de uma a três vezes. Já o teletrabalho protege de duas a quatro vezes mais o indivíduo de contrair a doença.

De acordo com as informações desta fase do estudo, a prevalência de Covid-19 foi menor nos locais onde o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é mais alto, com diferenças significativas na comparação às faixas de IDH intermediário e baixo nas fases 2, 3, 6 e 7. As estimativas de prevalência nas faixas de IDH mais alto oscilam entre 3% e 9,5%.

A proporção de assintomáticos, aqueles que não se queixaram de sintomas gripais desde o início de março, ficou entre 31,1% e 43,7%.

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