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Por Redação O Sul | 19 de julho de 2020
Segundo o Ministério da Saúde, foram 716 mortes nas últimas 24h.
Foto: Rovena Rosa/Agência BrasilO Brasil registrou o domingo com mais mortes em 24 horas por coronavírus, segundo dados do Ministério da Saúde. Foram 716 mortes segundo boletim oficial do governo. O aumento pode ser justificado, principalmente, pelo apagão de ontem dos dados do Rio de Janeiro, que acumulou os números do sábado e do domingo. São 79.488 óbitos no total.
Antes, a maior alta em um domingo no país tinha sido no dia 21 de junho, quando o governo contabilizou 641 óbitos.
Já o número de casos é de 2.098.389, segundo a pasta. Nas últimas 24 horas, o país detectou 23.529 novas infecções desde o boletim de ontem.
O Brasil chegou a 1.371.229 pacientes recuperados, enquanto mais de 647 mil seguem em acompanhamento.
Dados após apagão
Após um dia de “apagão” no registro de dados, o Rio de Janeiro contabilizou 195 mortes e 3.294 infectados por coronavírus, doença causada pelo novo coronavírus, nas últimas 48 horas. Com isso, o estado já soma 12.114 óbitos e 138.525 casos confirmados.
Ainda há outras 1.172 mortes em investigação. Até o momento, 117.262 pacientes se recuperaram da doença. A Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES) disse que o “apagão”, que impediu a divulgação dos dados relacionados à pandemia ontem, está relacionado a uma instabilidade nos sistemas oficiais de notificações, que comprometeram a contabilidade dos registros.
A cidade do Rio já contabiliza 7.703 mortes por covid-19, o equivalente a 64% dos casos registrados no estado. São Gonçalo, na região metropolitana, aparece em 2º lugar no número de óbitos, com 551 casos, seguida de Duque de Caxias (493), Nova Iguaçu (391) e São João de Meriti (274). A capital fluminense soma 66.909 infectados, seguida de Niterói (7.725), São Gonçalo (6.927), Nova Iguaçu (3.759) e Duque de Caxias (3.707).
Mais de 19 mil mortes
O Estado de São Paulo registrou neste domingo (19), 19.732 óbitos e 415.049 mil casos confirmados da coronavírus. As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 65,1% na Grande São Paulo e 66,9% no Estado.
Dos 645 municípios, houve pelo menos uma pessoa infectada em 637 cidades, sendo 430 com um ou mais óbitos.
Entre o total de casos diagnosticados da doença, 270.203 pessoas estão recuperadas, sendo que 58.605 foram internadas e tiveram alta hospitalar.
Entre as vítimas fatais estão 11.392 homens e 8.340 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 74,8% das mortes.
Os principais fatores de risco associados à mortalidade no Estado de São Paulo são cardiopatia (58,5% dos óbitos), diabetes mellitus (43,2%), doenças neurológicas (11%) e renal (9,8%), pneumopatia (8,3%).