O esporte brasileiro inicia o ano olímpico de 2020 com 152 vagas confirmadas nos Jogos de Tóquio, no Japão, que serão realizados de 24 de julho a 9 de agosto. A novidade entre os classificados é que, até agora, a presença de mulheres supera a de homens (80 a 65, mais sete vagas do hipismo, que tem disputa mista).
Nunca o total de brasileiras foi maior do que o de brasileiros entre os enviados do País a uma Olimpíada. A participação feminina, em geral, foi crescendo de forma lenta na história dos Jogos Olímpicos. Na primeira edição da era moderna do evento, em 1896, as mulheres foram, inclusive, proibidas de competir, como acontecia na Grécia Antiga.
O objetivo do COI (Comitê Olímpico Internacional) é futuramente chegar à completa equidade de gênero entre os atletas, e para isso tem aumentado o número de provas femininas e diminuído o de masculinas em alguns esportes – canoagem e boxe são exemplos. No Rio, as mulheres representaram 45% dos atletas (5.176 em 11.444) em 2016.
Na delegação brasileira para os Jogos de Tóquio, a vantagem até agora se deve aos esportes coletivos. Isso porque as seleções femininas de rúgbi, handebol e futebol estão garantidas.
Em contrapartida, a equipe masculina de rúgbi do País não irá ao evento, a de handebol tem chances pequenas após ser derrotada nos Jogos Pan-Americanos de 2019, enquanto a de futebol (sub-23) ainda disputará seu torneio pré-olímpico na Colômbia, com início no dia 18 de janeiro.
No caso dos times de basquete, ambos os gêneros disputarão vagas nos próximos meses. No vôlei, tanto os comandados de Renan Dal Zotto quanto as comandadas de José Roberto Guimarães estão confirmados.