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Brasil Brasil vive incerteza para as próximas entregas de vacinas contra o coronavírus

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Unidades receberão mais de R$ 110 milhões para garantir o atendimento. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Responsável pela disponibilização da maioria das doses de vacina contra a covid-19, 47,2 milhões, ao Ministério da Saúde até o momento, o Instituto Butantan avisou que não tem previsão de entrega do imunizante nas próximas semanas. O motivo é a falta do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção das unidades. Pelo mesmo motivo, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) — que entregou, até o momento, 34,3 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunização (PNI) — também precisará interromper a produção de vacinas ao menos por alguns dias esta semana.

A instituição afirma, contudo, que, a princípio, não haverá impacto nas entregas. Em meio às incertezas da atual situação das duas maiores fornecedoras de vacinas contra a doença que já matou mais de 435 mil pessoas no País, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que a carência da matéria-prima é mundial e pediu tranquilidade para superar o que chamou de “dificuldade sanitária”.

“É importante passar uma mensagem positiva para a sociedade brasileira, e não essa cantilena de que está faltando, faltando, faltando (IFA). O Brasil precisa de tranquilidade para superarmos juntos essa dificuldade sanitária”, disse Queiroga. “O Brasil está indo bem na campanha de vacinação. Poderia ir melhor? Claro que sim, se tivéssemos mais doses”, completou o ministro.

Na semana passada, porém, ao menos 75 cidades do Estado de São Paulo suspenderam a vacinação da segunda dose da CoronaVac por não contar com estoques do imunizante. Até o momento, foram distribuídos a unidades da Federação e municípios do País o total de 85,2 milhões de vacinas contra a covid-19.

Para Queiroga, o problema de recebimento dos insumos essenciais para a produção de imunizantes no Brasil está no tipo de contrato. “Estes contratos têm cláusulas que são um pouco porosas porque não há comprometimento de prazos, justamente porque há uma carência de vacinas e de IFA no mundo inteiro”, alegou.

Atualizado na última quarta-feira (12), o PNI prevê a entrega de 5 milhões de doses da CoronaVac produzidas pelo Butantan em maio e outros 6 milhões, em junho. Na sexta-feira (14), o instituto paulista entregou 1,1 milhão de doses do imunizante, quantitativo que já contempla o início do segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde para mais 54 milhões de vacinas — a primeira etapa do contrato era de 46 milhões de doses.

As quantidades entregues este mês pelo Butantan foram produzidas a partir de 3 mil litros de insumos recebidos em 19 de abril. A matéria-prima passou pelo envase, rotulagem, embalagem e inspeção de qualidade no complexo fabril do instituto localizado na capital paulista.

Já a Fiocruz declarou ter insumos suficientes para manter a produção do imunizante Oxford/AstraZeneca até aproximadamente 20 de maio, o que garante entregas de vacinas até a primeira semana de junho. Na última quinta (13), o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da instituição, o Bio-Manguinhos, anunciou, sem especificar a quantidade, que está previsto o recebimento de uma nova remessa do IFA, em 22 de maio, e outra carga da substância, em 29 de maio.

A continuidade do Plano Nacional de Imunização conta com entregas de 7.338.900 de doses de imunizantes vindos de fora do Brasil neste mês — parte desse número já foi repassado. O primeiro lote com 1 milhão de doses da vacina da Pfizer/BioNTech chegou no fim de abril e foi destinado às capitais, devido à dificuldade de logística, pois o armazenamento precisa ser feito em temperaturas muito baixas.

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https://www.osul.com.br/brasil-vive-incerteza-para-as-proximas-entregas-de-vacinas-contra-o-coronavirus/ Brasil vive incerteza para as próximas entregas de vacinas contra o coronavírus 2021-05-17
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